Vários têm
sido os testemunhos importantes nos briefings de imprensa. O Cardeal Stanislaw Dziwisz
esteve presencialmente no Media Center e o Cardeal Capovilla em direto televisivo
e foram presenças de grande valor histórico e testemunhal. Mas, os milagres atribuídos
e relatados na quinta-feira comoveram quem os ouviu: A Irmã Caterina Capitani,
da Congregação das Filhas da Caridade, miraculada por João XXIII, morreu em 2010.
Foi a Irmã Adele Labianca a relatar os factos. Desenvolviam juntas atividade na Hospital
Pediátrico de Nápoles. Em 1967 tinha 54 anos e há 23 anos que não podia sair da cama
devido a abcessos que lhe tinham progressivamente atingido todo o corpo. Intervenções
cirúrgicas tinham sido 14. As condições pioravam de dia para dia. Foi-lhe administrada
a unção dos enfermos e uma relíquia do Papa foi-lhe colocada sobre uma das feridas
e ela... acordou. A Irmã Adele Labianca relatou o que Irmã Caterina lhes contou dias
depois do milagre: “Senti uma mão apoiada no meu estômago na direção da fistula
e uma voz que me chamava do lado esquerdo: ‘Irmã Caterina’ Assustada por ouvir a voz
de um homem, virei-me e vi ao meu lado o Papa João em vestes papais que não sei descrever
porque olhava só para o seu rosto que era muito belo e sorridente. Ele disse-me: ‘Irmã
Caterina rezaste tanto e também tantas irmãs, principalmente uma delas – infelizmente
na minha humildade devo dizer que esta uma delas era eu’. Haveis mesmo arrancado do
coração este milagre! Mas agora tudo acabou: tu estás bem e não tens mais nada!” Prodigiosa
foi também a cura de Floribeth Mora Diaz, de 51 anos, natural de San José na
Costa Rica. Uma mulher muito doente que vivia com o seu marido e os seus 4 filhos.
A 8 de abril de 2011 sabe ter apenas um mês de vida devido a um aneurisma. Ela não
cede ao desespero e entrega-se à oração pedindo a intercessão de João Paulo II: “Nesse
momento o que eu mais pedia era a intercessão de João Paulo II. Eu dizia sempre:’João
Paulo II, tu que estás assim próximo de Deus, diz ao Senhor que eu não quero morrer!
Tinha medo de morrer porque tinha os meus filhos... Diz-lhe, por favor, que se eu
morro quem tomará conta deles? São muito importantes para mim! Aquilo que eu mais
amo são os meus filhos e o meu marido... Sempre pedi para que os protegesse e que
não os deixasse sós no momento em que eu me fosse.” “Depois de ter
visto a beatificação de João Paulo II, numa transmissão – eram duas da manhã na Costa
Rica – senti qualquer coisa de incrível... Acordei de manhã, acendi a televisão e
encontrei uma transmissão precisamente da beatificação. Recordo que vi o Papa Bento
XVI que levava a relíquia... E como acordei adormeci outra vez. Às 8 da manhã acordei
mas de uma maneira diferente: ouvi uma voz no meu quarto que me dizia: ‘Levanta-te’.
Eu estava surpreendida e vi que estava só!’ E continuava a ouvir esta voz que dizia
e repetia: ‘Levanta-te! Não tenhas medo!’ Imediatamente os meus olhos olharam para
a revista que estava em cima da televisão e que tinha saído para a beatificação...
Tinha João Paulo II com as mãos levantadas como se fosse um quadro... E as suas mãos
estavam levantadas como que a dizer-me para me levantar. E eu respondi: ‘Sim, Senhor!’
E desde daquele dia estou de pé! O Senhor naquele dia tirou-me o medo, tirou-me a
agonia e deu-me uma paz, uma paz que me deu a certeza que era sã!” (RS)