Arquidiocese do Rio de Janeiro emite nota sobre ocupação da Catedral
Rio de Janeiro (RV) - A arquidiocese do Rio de Janeiro emitiu na quarta-feira,
dia 23, uma segunda nota sobre a ocupação da Catedral de São Sebastião pelos desabrigados
do terreno da Oi/Telerj. Na sexta-feira, dia 18, foi publicado um texto em que a Cúria
ofereceu-se para mediar uma solução, ainda que parcial. O novo comunicado afirma que
representantes da arquidiocese nunca fixaram data para retirada dos manifestantes.
"Ao contrário do que erroneamente se divulgou, não houve, em momento algum, por parte
da Igreja manifestação no sentido de retirada dos ocupantes", diz o texto.
Confira
a nota na íntegra:
A Arquidiocese do Rio de Janeiro vem atualizar as informações
relativas à ocupação da Catedral de São Sebastião pelo grupo OI/Telerj.
Desde
o primeiro momento, a Arquidiocese do Rio tem prestado assistência aos efetivamente
necessitados. Ao mesmo tempo, permanece em contínua mediação entre os necessitados
e os poderes públicos, desejando uma solução definitiva para esta e para as demais
questões ligadas à moradia.
Considerando que as primeiras negociações, ainda
na sexta-feira, dia 18, não surtiram efeito, a Arquidiocese, nos termos da condição
apresentada pelos ocupantes, condição essa divulgada pela imprensa, mediou o encaminhamento
dos mesmos para um abrigo especial da Prefeitura, com a presença ininterrupta de diversas
instituições da Igreja.
À diferença da primeira proposta, todos os ocupantes
seriam, nesta segunda possibilidade, conduzidos a um único local, nos termos da solicitação
dos ocupantes. A permanência no abrigo se daria até que uma solução definitiva viesse
a ser encontrada. Esta segunda proposta, entretanto, não foi, na manhã de hoje, aceita
pelos ocupantes, que solicitaram permanecer na Catedral ainda por algum tempo.
Diante
desse novo fato, a Arquidiocese do Rio de Janeiro continua acompanhando as famílias
que se encontram na Catedral, prestando-lhes apoio espiritual e humano. Ao contrário
do que erroneamente se divulgou, não houve, em momento algum, por parte da Igreja
manifestação no sentido de retirada dos ocupantes.