“Façamos da África um Continente mais saudável”: ministros da saúde africanos num encontro em Luanda

Peritos em África analisam o estado da saúde do continente em Luanda, numa promoção conjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Comissão da União Africana e do Governo angolano, sob o lema; “Façamos da África um Continente mais saudável”. Pormenores com o Anastácio Sasembele.

As doenças não transmissíveis causam cerca de 2,9 milhões de mortes anualmente em África, esta e outras situações constituem o leque de preocupações dos ministros da saúde do continente africano que se juntaram em Luanda para traçar, analisar e encontrar métodos que viabilizem a cobertura universal da Saúde, a criação de uma Agência africana dos medicamentos, e estabelecer sistemas centralizados de regulação dos produtos farmacêuticos.

O ministro angolano da Saúde, José Van-dúnem, falou das doenças transmissíveis que continuam a crescer e afectar cada vez mais a população Africana e as questões que se prendem com a escassez de financiamento e de recursos humanos.

E numa altura em que alguns países de África, nomeadamente a Guine Conacry e a Libéria abraçam–se com a febre hemorrágica provocada pelo vírus do ébola, o director Regional da Organização Mundial Saúde (OMS) para África, Luís Sambo, manifestou a sua consternação pela morte de 121 pessoas, entre as quais agentes da saúde, vítimas desta epidemia.

O responsável apelou aos países africanos no sentido de redobrarem a vigilância epidemiológica, intensificarem as campanhas de esclarecimento sobre a doença e adoptarem medidas eficazes de biossegurança, incluindo o reforço da qualidade dos laboratórios de saúde pública, para se prevenir a propagação da epidemia.

E ao discursar na cerimónia de abertura do evento, o Vice-presidente da república de Angola Manuel Domingos Vicente falou dos indicadores positivos que Angola alcançou no capítulo da mortalidade materna e infantil, tendo referido que o país está livre da poliomielite, há mais de dois anos.

De Luanda para a rádio Vaticano Anastácio Sasembele. Paz e bem.