2014-04-17 15:44:48

Na Missa Crismal, Papa Francisco recorda aos sacerdotes o "óleo da alegria" com que foram ungidos para a missão


RealAudioMP3 .

No ambito da celebração da Quinta-feira Santa, hoje, às 9.30 horas, o Santo Padre procedeu à celebração da Santa Missa Crismal, na Basílica de S. Pedro, concelebrada por centenas de Bispos e sacerdotes, estes renovaram as mesmas promessas sacerdotais feitas no momento da ordenação. Em seguida o Santo Padre procedeu à bênção do ólio dos enfermos, dos catecúmenos e o crisma.

<>.

Com estas palavras o Santo Padre iniciou a sua vibrante homelia incentrada fundamentalmente sobre o significado desta unção do óleo, que o Papa Francisco, na linha da sua encíclica Evangeli Gaudium, classifica de óleo da alegria:como sacerdotes, recordou o Papa aos presentes, fomos <
Mas para issso é necessário permanecer ancorados na o contemplação de Nossa Senhora, ela que é a «Mãe do Evangelho vivente, manancial de alegria para os pequeninos» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 288). E contemplando Maria, o sacerdote se descobre ser uma pessoa muito pequena: <>.
Por conseguinte, não há ninguém menor que um sacerdote deixado meramente às suas forças; por isso, prosseguiu o Papa, a nossa oração de defesa contra toda a cilada do Maligno é a oração da nossa Mãe: sou sacerdote, porque Ele olhou com bondade para a minha pequenez (cf. Lc 1, 48). E, a partir desta pequenez, recebemos a nossa alegria.

Nesta alegria sacerdotal, o Santo Padre releva três características significativas: uma alegria que nos unge (sem nos tornar untuosos, sumptuosos e presunçosos),, isto é, que nos penetrou no íntimo do nosso coração, configurou-o e fortificou-o sacramentalmente; em segunda lugar, uma alegria incorruptível e finalmente uma alegria missionária que irradia para todos e a todos atrai a começar, inversamente, pelos mais distantes: trata-se da alegria missionária .

E é precisamente sobre esta terceira e última característica da unção sacerdotal que o Papa Francisco Uma alegria missionária, que como recordou o Santo Padre, é uma alegria que flui apenas quando o pastor está no meio do seu rebanho (mesmo no silêncio da oração, o pastor que adora o Pai está no meio das suas ovelhas), é uma «alegria guardada» por este mesmo rebanho. Mesmo nos momentos de tristeza, quando tudo parece entenebrecer-se e nos seduz a vertigem do isolamento, naqueles momentos apáticos e chatos que por vezes nos assaltam na vida sacerdotal (e pelos quais, recordou o Papa, também eu passei), mesmo em tais momentos o povo de Deus é capaz de guardar a alegria, é capaz de proteger-te, abraçar-te, ajudar-te a abrir o coração e reencontrar uma alegria renovada.
Finalmente, «Alegria guardada» pelo rebanho e guardada também por três irmãs que a rodeiam, protegem e defendem: irmã pobreza, irmã fidelidade e irmã obediência.

O Santo padre concluiu a sua homelia pedindo ao Senhor Jesus que conserve o brilho jubiloso nos olhos dos recém-ordenados, que partem para «se dar a comer» pelo mundo, para consumar-se no meio do povo fiel de Deus e para que confirme a alegria sacerdotal daqueles que têm muitos anos de ministério. Aquela alegria que, sem desaparecer dos olhos, pousa sobre os ombros de quantos suportam o peso do ministério; Finalmente, para que brilhe também a alegria dos sacerdotes idosos, sãos ou doentes. É a alegria da Cruz, que dimana da certeza de possuir um tesouro incorruptível num vaso de barro que se vai desfazendo". disse o Santo Padre.
(Texto integral da homlia do Papa na Secção "Mensagens e Documentos")







All the contents on this site are copyrighted ©.