2014-04-10 20:18:22

Francisco: "líder comunicativo global", "exemplo de coerência".


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco se impõe como um líder na comunicação mundial pela sua capacidade em criar eventos comunicativos, relações pessoais diretas e revolucionárias, atraindo com a coerência de um testemunho de vida envolvente e fascinante. Assim o Diretor responsável pela Rai Vaticano, Massimo Milone, analisa o “fenômeno comunicativo” Bergoglio, no livro “Pronto? Sono Francesco. O Papa e a revolução comunicativa um ano depois”, publicado pela Editora Livraria Vaticano (LEV).

O autor percorre as etapas de um diálogo que Bergoglio abriu ao mundo da mídia, para lançar, não somente uma mensagem de fé, mas também uma profunda mensagem de educação. A obra comenta as mais significativas intervenções diretas e ligadas ao tema da mídia e da comunicação do Papa, que rompeu também neste campo, esquemas consolidados. Da audiência que reservou aos jornalistas e aos agentes de comunicação na Sala Paulo VI em 16 de março de 2013 até a incomum entrevista ao jornal “Corriere della Sera” por ocasião do seu primeiro ano de pontificado, passando por outras incursões diretas no mundo da comunicação, como a já célebre entrevista com o fundador do “La Reppublica”, Eugenio Scalfari, expoente do mundo laico, e a longa coletiva de imprensa no avião, ao retornar da JMJ no Rio de Janeiro, onde tratou de coração aberto, de diversos temas.

O Papa Francisco fala todos os dias ao mundo – explicou Milone – que sobre ‘tudo e todos’ existe a dignidade da pessoa com o seu direito inalienável à verdade e acredita em uma comunicação entendida como serviço de público interesse destinado a estimular o agir livre dos cidadãos. Um estímulo que interroga profundamente os agentes de comunicação, católicos e não só, os quais, particularmente no campo televisivo e também em tempos de internet, não devem ter medo de recuperar todo o sentido do valor formativo da profissão.

Milone escreve, que na reflexão sobre a contribuição que a informação pode dar à justiça, à verdade, ao respeito e à dignidade do homem, Bergoglio dá pistas e mostra caminhos a serem seguidos, úteis a quem queira desenvolver com responsabilidade o trabalho de informação.

Ele encoraja, suave e incansavelmente, para não se esmorecer no cumprimento dos empenhos, mas, ao contrário, mas sim, para entregar-se plenamente na construção da convivência e da compreensão mútua para desarmar pela raiz os contrastes e os conflitos sociais. (JE)








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