Cidade do Vaticano (RV) - No último dia 3 de abril, o Papa canonizou o terceiro
santo brasileiro, José de Anchieta e assinou também um decreto que reconhece as virtudes
heróicas da Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico, fundadora das Missionárias de
Maria Imaculada, falecida em 1972.
Em audiência com o Prefeito da Congregação
para as Causas dos Santos, o Cardeal Angelo Amato, para assinar os decretos que, além
da brasileira, incluem religiosos e religiosas da Espanha, Itália e França.
Assim,
a religiosa passou do segundo passo do processo de canonização. Reconhecido o martírio
ou as virtudes heróicas, ela agora pode ser chamada de “Venerável” e ser cultuada
publicamente.
O primeiro degrau no processo para a canonização é chamado
de “Servo de Deus” e começa com a autorização do bispo local para dar início ao processo
de canonização.
Agora, a religiosa vai para o terceiro passo, que consiste
na beatificação, ou seja, no reconhecimento de um martírio ou de um milagre. Neste
estágio, há ainda a possibilidade de beatificar um candidato por sua fama de santidade,
mesmo sem um milagre.
Por fim, a canonização é declarada com a comprovação
de um segundo milagre ou pela amplitude e antiguidade de sua devoção, com o decreto
de eqüipolência.
Quem foi Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico
A
professora Dulce Rodrigues dos Santos veio de São Paulo para São José dos Campos em
1922 para se tratar de tuberculose. Inconformada com a situação dos doentes, iniciou
um trabalho humanitário com o propósito de oferecer dignidade e esperança para essas
pessoas. Em 1936, já Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico fundou a Congregação
das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada, dando origem a uma obra social presente
em 4 estados brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina),
no Distrito Federal e em 4 países (Brasil, Portugal, Itália e Moçambique). A obra
realiza atendimentos nas áreas da saúde, assistência social, educação, formação religiosa
e pastoral.