2014-04-05 12:49:37

Papa recebe os Administradores municipais italianos


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco concluiu sua série de audiências, na manhã deste sábado, recebendo, na Sala Clementina, no Vaticano, mais de cem representantes da Associação Nacional dos Municípios italianos.

Em seu discurso, o Santo Padre agradeceu ao Prefeito de Turim, Piero Fassina, pela sua saudação, como também ao Cardeal Ennio Antonelli, prefeito emérito do Pontifício Conselho para a Família.

“Como administradores municipais, - disse o Papa aos presentes – os senhores se sentem próximos aos mais necessitados e às expectativas dos cidadãos”. Esta proximidade é a palavra-chave para uma boa política, como para uma boa pastoral. E o Pontífice acrescentou:

A política, como serviço, começa precisamente pela proximidade às pessoas e da vida real. Os senhores, como Prefeitos, podem viver e testemunhar este estilo, a partir de um conhecimento efetivo da realidade de um determinado território e das suas prioridades. Pertencendo a um povo, com sua história e identidade próprias, os Administradores locais buscam realizar um projeto compartilhado, para favorecer a unidade da comunidade. O bem comum é a estrela polar de todo compromisso em prol da coletividade”.

Neste sentido, disse o Santo Padre, os Administradores municipais vivem, pessoalmente, a tensão entre a “globalização e o laicismo”, que não pode ser resolvida com a exclusão de um destes dois aspectos, mas encarando plenamente os desafios, em nível local, sem se fechar, mas mantendo vigilante o olhar para a dimensão global. E, falando da tarefa específica dos Administradores locais, o Papa disse:

Conciliar as especificidades e originalidades de cada um dos territórios, construindo pontes e fortes elos com as instância superiores. Todos os dias, os senhores são chamados a enfrentar problemas locais e o fazem tendo em vista uma perspectiva mais ampla. Seu trabalho se torna mais precioso quando os recursos forem poucos. Então, é preciso ter mais atenção e grande senso de justiça”.

Em suas experiências locais, concluiu o Pontífice, os senhores deveriam aplicar, com sabedoria, o princípio de “subsidiariedade e de solidariedade”. O realismo cristão sempre favoreceu o arraigamento de uma cultura da paz e da justiça. Estas raízes ajudam os homens e as mulheres, a serem mais responsáveis pela Administração municipal. (MT)








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