Os angolanos
celebram nesta sexta–feira 4 de Abril, o dia da paz e da reconciliação nacional, volvidos
12 anos desde o calar das armas políticos, governantes, religiosos e a sociedade civil
em geral reflectem sobre os avanços e recuos do processo de paz.
Já lá vão
12 anos desde que os angolanos decidiram pôr fim à longa guerra que devastou o país
e que vitimou milhares e milhares de pessoas: foram mais de 20 anos de guerra sangrenta.
Hoje
o país renasce rumo ao desenvolvimento, actualmente a luta passou a ser contra a pobreza,
contra as assimetrias, contra a corrupção e todos os outros males que beliscam o processo
de democratização do país e a verdadeira justiça social.
Vitorino Nhany é o
secretário–geral da UNITA, segunda maior força politica do país que outrora foi o
principal braço armado opositor às tropas governamentais, o também deputado referiu
que para a preservação da paz o entendimento inclusivo é fundamental. E o secretário
para os assuntos políticos, económicos e eleitorais do MPLA na província de Malanje,
David Lando Pacheco, disse que apesar de muito se ter feito nestes 12 anos de paz,
o seu partido que governa o País continuará sempre empenhado na resolução dos problemas
do povo.
E o presidente da CEAST Dom Gabriel Mbilingue lamentou o facto de
existirem ainda no seio de alguns líderes políticos sinais claros de mentes minadas
pelos traumas da guerra.