2014-03-31 17:50:29

A Semana do Papa – uma síntese das principais atividades de 24 a 30 de março


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Dia 24
Na segunda-feira, dia 24 de manhã o Papa Francisco recebeu os participantes da Assembleia Geral do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde a quem disse que a grande escola para quem se dedica aos doentes é a Paixão de Jesus.
Antes desta audiência aos agentes da Pastoral da Saúde, o Papa Francisco recebeu os três bispos da Conferência Episcopal da Guiné-Conakri, liderados pelo arcebispo D. Vincent Coulibaly.
Nas palavras dirigidas a estes bispos, vindos a Roma para a visita “ad limina Apostolorum”, o Santo Padre sublinhou a necessidade de pôr de lado discórdias e contraposições, que prejudicam o testemunho cristão. “Para que o Evangelho toque e converta os corações em profundidade, precisamos de nos recordar que, somente unidos no amor, é que podemos testemunhar a verdade do Evangelho” – o Santo Padre deixou, assim, claro que só a unidade entre os cristãos pode superar os conflitos.
Logo pela manhã de segunda-feira, dia 24, na Missa em Santa Marta, o Papa Francisco afirmou que se nós queremos ser salvos devemos escolher o caminho da humildade:
“Não é uma virtude de dizer: Mas eu não sirvo para nada! E esconder a soberba aí, não! A humildade cristã é dizer a verdade: ‘Sou pecador, sou pecadora’. Dizer a verdade: é esta a nossa verdade. Mas há a outra: Deus salva-nos: Mas salva-nos lá, quando nós somos marginalizados; não nos salva nas nossas seguranças. Peçamos esta graça de ter esta sabedoria de marginalizarmo-nos, a graça da humildade para receber a salvação do Senhor.”
Dia 25
Dia 25 de março, terça-feira, celebra-se a Solenidade da Anunciação do Senhor e o Papa Francisco afirmou que a salvação é um dom que se recebe com coração humilde, tal como Maria o fez:
“A salvação não se compra, não se vende, oferece-se. É gratuita. Nós não podemos salvar-nos a nós próprios: a salvação é um presente, totalmente gratuito. Não se compra com sangue nem de touros, nem de cabras: não se pode comprar. Para entrar nesta salvação, apenas nos é pedido um coração humilde, um coração dócil, um coração obediente. Como aquele de Maria.”
Dia 26
Na audiência geral de quarta-feira dia 26 o Papa Francisco, falando sobre o Sacramento da Ordem, afirmou que o sacerdote deve servir a sua comunidade com amor, senão não serve:
“A Ordem compreendida nos três graus de episcopado, presbiterado e diaconado, é o Sacramento que habilita ao exercício do ministério, confiado pelo Senhor Jesus aos Apóstolos de apascentar as suas ovelhas, no poder do seu Espírito e segundo o seu coração.”
“O sacerdote deve apascentar com amor, se não o faz com amor não serve.”
Dia 27
No dia 27, quinta-feira, o Papa Francisco celebrou pela manhã na Basílica de S. Pedro para uma assembleia constituída por 493 parlamentares italianos. Na sua homilia o Santo Padre afirmou que o abrir o coração a Deus é abrirmo-nos a uma dialética de liberdade. No final da manhã o Papa Francisco recebeu no Palácio Apostólico o Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, com quem falou sobre paz, defesa da vida, migrações e objecção de consciência.
Dia 28
No dia 28, sexta-feira o Papa Francisco recebeu os bispos do Madagáscar que estiveram em Roma no âmbito da visita ‘ad limina apostolorum’ que estão a realizar à Sé de Pedro. O Santo Padre enalteceu o dinamismo da Igreja naquela grande ilha africana encorajando os bispos a perseverarem no trabalho de evangelização, imbuídos da alegria do encontro com Cristo e da sua mensagem de misericórdia. Em particular convidou-os a interpelar sem receio o conjunto da sociedade malgaxe, em especial os seus responsáveis, no que toca à questão da pobreza, que é devido em grande parte à corrupção e à falta de atenção ao bem comum.
Logo pela manhã na missa em Santa Marta o Papa Francisco afirmou que Deus espera-nos sempre pois não se cansa de perdoar:
“Este é o nosso Pai, o Deus que nos espera. Sempre. ‘Mas padre, eu tenho tantos pecados, não sei se Ele ficará contente’. Mas experimenta ! Se tu queres conhecer a ternura deste Pai, vai ter com Ele e experimenta, e depois contas-me’. O Deus que nos espera. Deus que nos espera e também Deus que perdoa. É o Deus da misericórdia: não se cansa de perdoar. Somos nós que nos cansamos de pedir o perdão, mas Ele não se cansa. Setenta vezes sete: sempre para a frente com o perdão. E do ponto de vista de uma empresa, o balanço é negativo. Ele sempre perde: perde no balanço das coisas, mas ganha no balanço do amor.”
“Assim, que esta palavra nos ajude a pensar no nosso Pai que nos espera sempre, que nos perdoa sempre e que faz festa quando voltamos.”
O Papa Francisco presidiu a uma celebração penitencial no final da tarde desta sexta-feira na Basílica de São Pedro. O Santo Padre confessou alguns fiéis e depois confessou-se com um dos 61 sacerdotes presentes na basílica vaticana. Esta celebração marcou o início da iniciativa "24 horas para o Senhor", promovida pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização.
No decorrer da celebração penitencial o Papa Francisco começou por considerar que no período da Quaresma, a Igreja, em nome de Deus, renova o seu apelo à conversão. É um chamamento para mudar de vida:
“Converter-se não é uma questão de um momento ou de um período do ano... é um compromisso que dura toda a vida.”
“O amor de Jesus Cristo dura para sempre, nunca terá fim, porque é a própria vida de Deus. Este amor vence o pecado e dá a força para nos reerguermos e recomeçar, porque com o perdão, o coração renova-se e rejuvenesce.”
Dia 29
O Papa Francisco recebeu neste sábado, dia 29, na Sala Paolo VI no final da manhã o Movimento Apostólico dos Cegos e a Pequena Missão para os Surdos-Mudos. Nas palavras que lhes dirigiu o Papa Francisco evidenciou que a pessoa doente ou com necessidades especiais, precisamente a partir da sua fragilidade, do seu limite, pode tornar-se testemunha do encontro com Jesus que abre à vida e à fé e ao encontro com os outros com a comunidade. Efetivamente, só quem reconhece a própria fragilidade e os seus limites, pode construir relações fraternas e solidárias, na Igreja e na Sociedade.
Dia 30
O drama da “cegueira interior” de quem não reconhece Jesus como Luz do mundo foi sublinhado pelo Papa neste domingo ao meio-dia, na Praça de São Pedro:
“O drama da cegueira interior de tanta gente, também de nós!... A nossa vida por vezes é semelhante à do cego que se abriu à luz, a Deus e à sua graça. Por vezes, infelizmente, é um pouco como a dos fariseus: do alto do nosso orgulho julgamos os outros, até mesmo o Senhor. Hoje somo s convidados a abrir-nos à luz de Cristo, para dar fruto na nossa vida, para eliminar os comportamentos que não são cristãos”. (RS) RealAudioMP3








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