O Papa Francisco recebeu, este sábado, em audiência, na Sala Paulo VI, no Vaticano,
milhares de cegos e surdos e encorajou-os a construir relações fraternas. “Só quem
reconhece a própria fragilidade, o próprio limite, é que pode construir relações fraternas
e solidárias, na Igreja e na sociedade”, disse o Papa Francisco aos cerca de 6 mil
membros do «Movimento Apostólico Cegos» e da «Pequena Missão para os Surdos», entre
familiares, Congregações, escolas, associações, entidades e movimentos, provenientes
do Brasil, Argentina, Alemanha, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra e Malta. Nas
suas palavras - traduzidas para língua gestual - o Papa pôs em destaque as culturas
opostas da sociedade: “A cultura do encontro e a cultura da exclusão, do preconceito”. “A
pessoa doente ou com deficiência, a partir da sua fragilidade, do seu limite, pode
tornar-se testemunha do encontro: o encontro com Jesus, que abre à vida e à fé e ao
encontro com os outros, com a comunidade”, afirmou Francisco. Só quem reconhece
“a própria fragilidade, o próprio limite”, é que pode construir “relações fraternas
e solidárias, na Igreja e na sociedade”, acrescentou. O encontro teve início com
um momento de oração, guiado pelos organizadores, seguido por testemunhos de pessoas
surdas e cegas do «Movimento Apostólico Cegos». No final, o Papa Francisco deteve-se
a cumprimentar pessoalmente os presentes, muitos dos quais acompanhados dos seus cães-guia, .
Foto:
Missa para surdos e Papa Francisco saudando surdos e cegos, no encontro de sábado