A situação na RDC nas preocupações da Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da
Região dos Grandes Lagos
O Presidente
em exercício da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos, José Eduardo
dos Santos disse, em Luanda, que se aprofunde o estudo das medidas para neutralizar
as forças negativas que ainda subsistem na República Democrática do Congo, país que
partilha uma extensa fronteira com Angola.
O também Presidente angolano discursava
na abertura da mini cimeira de Chefes de Estado e de Governo convocada para analisar,
entre outras questões, a situação na RDC. A situação politico–militar prevalecente
na República Democrática do Congo foi a tónica dominante da mini cimeira dos chefes
de estado e de governo da região dos grandes lagos que Luanda acolheu nesta semana.
O
presidente da República de Angola José Eduardo dos Santos, na qualidade de presidente
em exercício da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos, falou durante
o seu discurso de abertura da necessidade de se empreenderem acções multidisciplinares,
no plano político, social e militar para se alcançar a paz plena e definitiva.
José
Eduardo dos Santos, disse ser necessário trabalhar todos para a consolidação da consciência
de que as guerras não servem para resolver os problemas que afectam os povos. A
CIRGL foi criada após os conflitos políticos que marcaram a região dos Grandes Lagos,
em 1994, cujo resultado marcou o reconhecimento da sua dimensão e a necessidade de
um esforço concentrado com vista a promoção da paz e do desenvolvimento na região. Angola,
Burundi, República Centro Africana (RCA), República do Congo, República Democrática
do Congo (RDC), Quénia, Uganda, Ruanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia, integram
este órgão regional.
De Luanda para a Rádio Vaticano Anastácio Sasembele. Paz
e Bem.