Manilha (RV) – Depois de enviar ajudas para financiar projetos em benefício
dos trabalhadores do mar, após a passagem do tufão Yolanda em novembro, o Vaticano
está presente nestes dias nas Filipinas com o bispo Joseph Kalathiparambil, Secretário
do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes, e Padre Bruno
Ciceri, encarregado do apostolado do mar.
Eles foram pedir aos responsáveis
locais que atuem projetos sustentáveis, que levem em conta o equilíbrio ecológico
e a defesa dos direitos dos pescadores, sendo economicamente transparentes.
O
Cardeal Presidente do Pontifício Conselho, Antonio Maria Vegliò, explicou que “a campanha
suscitou comoventes reações de solidariedade em todo o mundo, o que permitiu recolher
uma verba bastante consistente”.
Na agenda de Dom Kalathiparambil e Padre
Ciceri constam encontros com o Cardeal Tagle, arcebispo de Manilha, o Arcebispo Pinto,
Núncio Apostólico, o Arcebispo Villegas, Presidente da Conferência Episcopal, e o
Bispo Pabillo, Presidente da Caritas Filipinas (Nassa), que está coordenando os projetos
nas dioceses mais atingidas pelo tufão. Nas reuniões, as comunidades locais foram
chamadas a dar suas opiniões sobre as prioridades da ajuda.
Também houve um
encontro importante com os capelães do apostolado do mar, alguns dos quais já começaram
a ajudar os pescadores e suas famílias na reconstrução.
Os projetos do Pontifício
Conselho devem respeitar os costumes locais e a sustentabilidade ambiental: serão
usados, por exemplo, o lenho dos coqueiros e suas folhas, já que grande maioria das
plantas foi destruída pelo tufão. Será igualmente discutida a possibilidade de apoiar
financeiramente a cultivação de algas marinhas e de novos manguezais, plantas que
protegem o litoral e criam o habitat para a reprodução de peixes. (CM)