2014-03-25 10:39:53

Quase 2 milhões de portugueses em risco de pobreza em 2012 – segundo um recente inquérito do Instituto Nacional de Estatística


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O número de portugueses em risco de pobreza aumentou entre 2011 e 2012, atingindo 18,7% da população, ou seja, quase dois milhões de pessoas, um valor que poderia aumentar para quase 50% se não existissem transferências sociais.

Os dados constam do mais recente Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, do Instituto Nacional de Estatística (INE), e que mostram um valor percentual que corresponde na realidade a 1.961.122 portugueses, ou seja, mais oito pontos percentuais do que em 2011.

Em relação aos menores de 18 anos, o risco de pobreza também aumentou, tendo crescido 2,6 pontos percentuais em relação ao valor registado em 2011 e estando em 2012 nos 24,4%. Ao mesmo tempo, o risco de pobreza para a população em idade activa foi de 18,4%, mais 1,5 pontos percentuais do quem em 2011, quando o valor foi de 16,9%.

Ao contrário, a taxa de risco de pobreza para a população idosa, 14,7%, manteve a tendência decrescente e o risco de pobreza entre as pessoas desempregadas aumentou 1,9 pontos percentuais entre 2011 e 2012, chegando agora aos 40,2%, um aumento também sentido entre os que têm emprego, havendo 10,5% de pessoas que trabalham, mas ainda assim estão em risco de pobreza.

Entre as famílias com crianças a cargo, a taxa de risco de pobreza também aumentou, passando de 20,5% em 2011 para 22,2% em 2012.

Segundo o INE, a taxa de risco de pobreza corresponde à proporção da população cujo rendimento equivalente se encontra abaixo da linha da pobreza, definida como 60% do rendimento mediano por adulto equivalente, que passou de 416 euros em 2011 para 409 euros em 2012.

De Lisboa, Domingos Pinto. RealAudioMP3









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