O drama da imigração clandestina: mihares de africanos no deserto marroquino
Há cidadãos
guineenses entre os milhares de imigrantes clandestinos que ontem tentaram atravessar
a fronteira no enclave espanhol de Melilla, a norte de Marrocos.
Os números
apontam para cerca de 500 imigrantes, e há mais 50 mil clandestinos a viver no deserto
marroquino à espera de uma oportunidade para entrar na Europa.
É já considerada
uma das maiores 'invasões' dos últimos anos, segundo o delegado do governo daquela
cidade espanhola , Abdemalik el Barkani, que dá conta de pelo menos 29 pessoas, com
“cortes e arranhões”, e que precisaram de cuidados médicos.
Do lado marroquino,
o Ministério do Interior informou a detenção de 250 imigrantes e de trinta feridos,
28 subsaarianos, e cinco policias.
Uma situação dramática que leva os imigrantes
a pagarem 3 mil euros às redes de tráfico humano para atravessar a fronteira rumo
ao Velho Continente.