Pelo menos 13 pessoas morreram e 150 ficaram feridas desde o último dia 12, na Venezuela,
somando-se ainda vários danos materiais, na sequência dos protestos contra o presidente
Maduro, que acusa os manifestantes de querer promover um golpe de Estado. Leopoldo
Lopez, um dos líderes da oposição, foi preso e os protestantes acusam o Governo de
usar uma força desproporcionada, pedindo ainda mudanças em questões como a insegurança,
a escassez alimentar ou a inflação. A presidência da Conferência Episcopal Venezuelana
emitiu um comunicado, esta terça-feira, no qual mostra a sua “preocupação” perante
o clima de instabilidade política e social. Os bispos católicos recusam o “uso da
força” pelas forças de segurança, nalgumas manifestações, e pedem que o direito a
protestar não seja usado para promover a violência e o “vandalismo”.