2014-02-24 17:33:55

Ucrânia: Igreja polonesa reza pela paz


Varsóvia (RV) - O episcopado polonês lançou neste último fim de semana um convite a rezar e jejuar pela paz na Ucrânia. “Peçamos a Deus que este convite à oração ajude a encontrar uma solução pacífica a este dramático conflito”, escreveram os bispos que manifestam também o seu pesar “às famílias das vítimas”. A carta foi lida em todas as igrejas polonesas neste domingo, 23 de fevereiro, enquanto na próxima sexta-feira, 28 de fevereiro, serão celebradas liturgias especiais pela paz na Ucrânia.

Em muitos santuários da Polônia, já desde o último sábado, começaram novenas de solidariedade para com o povo ucraniano. Os padres dominicanos de Katowice responderam imediatamente ao apelo de seus irmãos ucranianos que em seu site na internet pedem “uma oração do terço pela paz”.

O site “Jejum apostólico” dos padres Palotinos de Bielsko Biala pede a todos os visitantes que “se reúnam em oração” lembrando “a particular eficácia das súplicas acompanhadas pelo jejum”. Entre os que aderiram à iniciativa encontram-se vários mosteiros como os das clarissas e carmelitas que rezam pelas vítimas do campo nazista de Auschwitz e várias outras congregações religiosas.

Ontem, domingo rezaram pela paz os seminaristas de Lodz, enquanto desde sábado em Plock começou a oração da Coroa à Divina Misericórdia.

O líder da Igreja greco-católica (rito bizantino) na Polônia, o Arcebispo de Przemysl e Varsóvia, Dom Jan Martyniak, por sua vez, deu início no sábado a uma especial novena pela paz na Ucrânia que está “à beira do abismo”.

A “uma oração comum pelo direito de todos os cidadãos ucranianos a viverem dignamente” convida também o bispo da igreja greco-católica de Wroclaw, Dom Wlodzimierz R. Juszczak, que no próximo domingo celebrará na catedral da cidade, onde moram muitos poloneses deportados dos territórios ucranianos após a segunda guerra mundial, uma especial liturgia pelas vítimas.

Junto com as celebrações religiosas também foi iniciada um coleta em dinheiro e de bens de primeira necessidade para serem enviados aos habitantes da Ucrânia, lançada entre outros pelo Sindicato Solidarnosc de Kielce que pede às organizações nacionais e internacionais e à Cruz Vermelha de organizarem um corredor humanitário rumo à Ucrânia, porque “diante do drama humano dos habitantes de um País europeu ninguém pode ficar indiferente”.

A Caritas polonesa, a um pedido da Arquidiocese de L’viv, lançou também uma coleta em dinheiro para a Ucrânia, enquanto o primeiro-ministro, lembrando o gesto de João Paulo II de 1981 (após a introdução da lei marcial), pediu no sábado para que todos acendessem velas de solidariedade nas sacadas das janelas. (SP)







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