2014-02-21 12:38:12

Arquidiocese de Aparecida lança Campanha da Fraternidade 2014


Aparecida (RV) – A Arquidiocese de Aparecida lançou na quarta-feira (18) a Campanha da Fraternidade 2014, na Paróquia São Francisco, em Guaratinguetá (SP).

O evento reuniu fiéis, religiosos e líderes pastorais, que assistiram à exposição feita pelo Padre Leandro Alves de Souza, assessor regional da Campanha. O lançamento contou a presença do Bispo Auxiliar da Arquidiocese, Dom Darci José.

A CF será lançada oficialmente em todo o Brasil no dia 5 de março, Quarta-feira de Cinzas, com o tema “Fraternidade e Tráfico Humano”. A antecipação regional do lançamento foi um momento de formação, em que os participantes tiveram acesso a dados e informações sobre o crime de tráfico humano.

Padre Leandro abordou o esquema criminoso em suas diversas modalidades, ressaltando o perfil mais frequente de vítimas: tráfico de crianças para adoção ilegal, de mulheres para exploração sexual, de homens para o trabalho escravo, além de assassinatos para remoção de órgãos e tecidos humanos.

Dom Darci falou sobre a finalidade e história da Campanha da Fraternidade que ao longo de 50 anos coloca em evidência temas de relevância social. E citou o texto base, que é o documento oficial da CF 2014, ressaltando que o tráfico humano lucra cerca de 32 milhões por ano em nível mundial. Mais de quatro milhões de pessoas são traficadas em todo o mundo, movimentando a terceira atividade criminosa mais lucrativa, ao lado do tráfico de drogas e do tráfico de armas. Para ele, o tráfico humano é reconhecidamente uma "consequência da miséria e desigualdade social, das quais traficantes inescrupulosos se aproveitam".

O Bispo ressaltou a importância de que todos se envolvam na Campanha deste ano: “Nessa campanha, vamos ver, julgar e, se preciso, agir sobre a realidade do tráfico e sobre toda forma de cerceamento da liberdade, pois isso atenta contra a dignidade dos filhos e filhas de Deus. Somente um trabalho articulado envolvendo a Igreja do povo de Deus, suas forças e organizações, os serviços públicos e a sociedade civil como um todo, seremos capazes de impedir o crescimento e a impunidade desse tipo de crime”.

(BF/A12.com)







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