2014-02-20 12:27:43

Chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau promete segurança para eleições


O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) da Guiné-Bissau, António Indjai prometeu esta quarta-feira que as forças armadas vão garantir uma segurança reforçada ao processo eleitoral – segundo nos refere, de Bissau, a nossa correspondente Indira Baldé.

António Indjai falava após a cerimónia do encerramento da 33ª reunião dos chefes militares da CEDEAO, que teve como pontos de debate a questão da segurança do processo eleitoral guineense, a situação no Mali e a pirataria no golpe Guiné.
Aos jornalistas, o CEMGFA da Guiné-Bissau disse e traduzido do crioulo para o português que " A participação das forças armadas no asseguramento das eleições vai ser muito duro e transparente". Questionado sobre o que significava “duro”, Indjai respondeu que " não pode haver fraude, não pode".

Sobre a segurança das eleições, o chefe dos militares guineenses foi mais longe para mostrar que o trabalho será sério a fim de não permitir segundo disse que haja fraude" Nada pode entrar ,porque vamos vedar tudo juntamente com a ECOMIB e todos os candidatos vão ter segurança".
Ainda sobre a segurança do processo eleitoral, prevista já para 13 de Abril e não Março como tinha sido anunciado pelo decreto presidencial, Soumaila Bakayoko, Chefe dos Chefes do estado Maior-Generais da CEDEAO disse no seu discurso que durante os 3 dias da reunião disse que apreciaram a calma prevalecente no País e felicitaram as excelentes relações de cooperação entre as forças militares da Guiné-Bissau e da ECOMIB.
Soumaila Bakayoko garantiu que vão ser criadas condições necessárias para que as duas forças, militares da Guiné-Bissau e da Ecomib, garantirem a segurança às eleições gerais.

O Presidente de transição continua as consultas as forças vivas da nação guineense para conseguir consensos sobre a data das eleições para fechar o ciclo de transição que inicialmente deveria durar um ano, segundo o "pacto de Transição" Documento que substitui a constituição, mas devido a incapacidade do governo na organização das eleições a transição vai completar em Abril 24 meses.

Desde Abril de 2012 que a Guiné-Bissau está a ser governada por um regime de transição não reconhecido pela Comunidade Internacional.
A situação criou caos a economia do país e grandes dificuldades na vida dos guineenses confrontados sobretudo com as dificuldades financeiras.
O executivo não consegue pagar salários, nem garantir uma assistência médica adequada aos milhares de guineenses que procuram os serviços sanitários do País.








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