Papa visita domingo a paróquia de São Tomé, em Roma
Cidade do Vaticano (RV) – Como Bispo de Roma, o Papa Francisco visita, na tarde
deste VI Domingo do Tempo Comum, a Paróquia romana de São Tomé Apóstolo, no bairro
periférico da capital italiana.
A visita pastoral realiza-se por ocasião dos
50 anos de fundação da paróquia, ocorrida em 19 de fevereiro de 1964, e da inauguração
da nova igreja paroquial. O Santo Padre mantém encontros com portadores de deficiência
física, enfermos, crianças e adolescentes, e após confessar cinco fiéis, preside à
celebração da Santa Missa.
A Rádio Vaticano entrevistou o pároco da igreja
de São Tomé Apóstolo, padre Antonio D’Errico, que falou sobre a preparação e as atividades
da sua comunidade paroquial:
“A primeira preparação que pedi a mim mesmo
e aos paroquianos foi espiritual, feita de oração. Este é um grande dom de Deus, pensei
comigo, então devemos acolhê-lo como um presente da Providência divina e não tanto
como evento midiático. Logo, a oração será o centro do nosso encontro com o Papa e
de toda a sua visita pastoral, cujo ponto alto é a celebração Eucarística. Convidamos
o Papa para festejar conosco os 50 anos da instituição da nossa paróquia, que se encontra
na periferia da diocese de Roma; ela se defronta com grandes problemáticas, entre
as quais a degradação, desagregação e fechamento das famílias, e o elevado número
de pobres e aposentados; enfrentamos ainda a questão dos imigrantes, provenientes
do leste europeu, cuja grande maioria é composta de jovens. Nossa paróquia de São
Tomé Apóstolo situa-se em um bairro chamado Infernetto, isto é, “inferninho”. Certamente
o Papa vai me perguntar o porquê deste nome. Chama assim porque, no início do século
passado, aqui havia muitas carvoarias, de onde as pessoas saíam todas pretas por produzir
carvão. Logo, o nome não tem nada que a ver com o inferno. Pelo contrário, a nossa
comunidade paroquial dedica-se, de modo especial, ao grande número de pobres, e a
nossa Cáritas, presta assistência semanal completa a cerca de 60 pessoas necessitadas.
Imaginem que a nossa paróquia mantém até uma escola de enfermagem no Congo, administrada
por uma nossa paroquiana, além da assistência a um hospital e a outras obras naquela
região africana; nossa obra de caridade abrange ainda outras localidades, como a Albânia,
onde mantemos um asilo, e a Costa do Marfim, onde estamos construindo uma igreja,
que conta com a ajuda anual das “Crianças de Belém”, acompanhadas pelas Irmãs da Caridade”.
(MT)