2014-02-14 14:53:57

Simpósio na Lateranense sobre a Liturgia, 50 anos após a promulgação da Sacrosanctum Concilium


Cidade do Vaticano (RV) – “Gratidão e empenho por um grande movimento eclesial”. Este é o tema do Simpósio dedicado à Constituição Sacrosanctum Concilium, promulgada pelo Papa Paulo VI em 4 de dezembro de 1963, e apresentada ontem, quinta-feira (13), na Sala de Imprensa da Santa Sé.

O encontro – que será realizado na Pontifícia Universidade Lateranense de 18 a 20 de fevereiro – é organizado pela Congregação para o Culto e a Disciplina dos Sacramentos, em colaboração com o Ateneu Pontifício. Na apresentação do evento, estavam presentes, entre outros, Dom Arthur Roche, Secretário do discastério que promove o encontro.

50 anos da primeira Constituição do Concílio Vaticano II, que iniciou seus trabalhos justamente com a reforma da Liturgia, para afirmar o primado de Deus na vida da Igreja; uma Igreja “renovada e santificada”, solidária “com a humanidade nas suas esperanças e inquietações”. Assim manifestou-se o Cardeal Antonio Canizares Llovera, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, na sua mensagem lida aos jornalistas durante a coletiva. “Um Simpósio organizado – observou o Cardeal Canizares – para exprimir gratidão por este primeiro fruto do Concílio e para continuar a aprofundar a renovação litúrgica desejada pelo Concílio Vaticano II”. “Mas resta muito ainda a ser feito – acrescentou o purpurado enviado do Papa ao Panamá neste final de semana – chamando a atenção de que a responsabilidade ‘é de todos’”.

Nas grandes perspectivas do Vaticano II “não se pode, de fato, pensar à Liturgia sem pensar na Igreja inteira”, explicou a seguir, Dom Arthur Roche, Secretário do Dicastério vaticano para o Culto e a Disciplina dos Sacramentos:

“Certo, os 50 anos da Sacrosanctum Concilium convidam a fazer um exame de consciência”.

O convite para participar do Simpósio é dirigido também às Conferências Episcopais, responsáveis pelas comissões litúrgicas, centros de estudo teológico e pastoral, responsáveis e animadores pela Liturgia. Universal será a presença dos relatores sacerdotes, religiosos e leigos de todos os continentes, enriquecida por vozes dos Ritos Litúrgicos não romanos:

“O desejo é de poder oferecer nos dias do Simpósio, através a escuta, o diálogo, a oração comum, uma experiência de comunhão repleta de agradecida memória e de profético empenho”, afirmou Dom Roche.

Entre os argumentos evidenciados pelos jornalistas, em relação aos conteúdos do Simpósio, estão a Liturgia ordinária e extraordinária – que não é competência da Congregação para o Culto Divino mas da Congregação para a Doutrina da Fé; após, a presença dos leigos na Liturgia, que não terá um aprofundamento específico nos trabalhos e a representação da Liturgia na mídia, que sempre deve favorecer o encontro com Deus e a comunhão eclesial. (JE)








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