Na Quaresma, o convite do Papa a doar-se, e não somente a doar
Cidade do Vaticano
(RV) - Ricos porque pobres: em síntese, esta é a mensagem do Papa Francisco para
a Quaresma deste ano. No texto, o Pontífice pede que os cristãos curem com a caridade
as mazelas provocadas não somente pela pobreza material, mas também moral e espiritual.
Esta
caridade, todavia, vai muito além do simples dar ou doar. O que Francisco nos pede
é dar-se e o doar-se, ou seja, uma dimensão humana muito mais profunda, que transforma
o nosso ser e agir.
A Quaresma, escreve o Papa, “é um tempo propício para o
despojamento; e nos fará bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim
de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza”.
Sobre este conceito,
nós pedimos um comentário ao scalabriniano Pe. Sergio Durigon, que de Roma está de
malas prontas para uma missão na África do Sul, com os imigrantes na cidade de Johanesburgo.
Em especial, Pe. Sergio comenta a frase em que Francisco afirma: “Não esqueçamos
que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial.
Desconfio da esmola que não custa nem dói”.