2014-01-21 18:20:38

Conferência Genebra 2: Igrejas cristãs sírias fazem nova campanha de oração


Damasco (RV) - Os líderes das Igrejas cristãs na Síria lançaram uma nova campanha de oração para apoiar os esforços de paz em vista da Conferência de Paz Genebra 2, sobre a Síria, pedindo o fim da guerra e passos concretos no sentido da reconciliação nacional. A conferência terá início nesta quarta-feira, 22 de janeiro, em Montreux, na Suíça.

Numa mensagem, enviada à Agência Fides, o Patriarca Melquita de Damasco, Gregório III Laham, convida os cristãos sírios a se unirem em oração para o sucesso da Conferência, e exorta todos os cristãos do mundo a aderirem a esta intenção.

"Rezamos pela verdadeira reconciliação em Genebra 2", afirma o patriarca na mensagem enviada à Fides, observando que "a chave para o sucesso da conferência é uma reconciliação nacional baseada na fé, nos direitos humanos fundamentais e nos valores peculiares do povo sírio".

Da Conferência de paz sobre a Síria se espera a instituição de um "governo de transição" que incluiria representantes do atual governo e representantes de grupos da oposição. Entre as muitas dificuldades que a Conferência de Genebra 2 deverá enfrentar está o saber e decidir quem realmente representa o povo sírio e quais países devem ser convidados a participar.

Numa nota enviada à Agência Fides, a organização "Middle East Concern" (Mec), com escritórios espalhados por todo o Oriente Médio, ressalta que "a violência continua sendo perpetrada em várias partes da Síria, causando mortes, lesões e traumas, junto com severas restrições para o acesso ao alimento e assistência médica.

O organismo recorda o flagelo dos sequestros e casos específicos de violência de motivação religiosa contra os cristãos. A ONG convida todos os fiéis do mundo a se unirem aos cristãos sírios em oração para que a Conferência de Paz Genebra 2 possa pôr fim à crise na Síria, para que os delegados tenham como prioridade as necessidades e bem-estar do povo sírio e que sejam consideradas as urgências de milhões de sírios deslocados dentro do país e nos países vizinhos. (MJ)







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