2014-01-17 18:38:05

Simpósio de Formação Ecumênica discute evangelização e diálogo entre religiões


São Paulo (RV) - Professores do ensino religioso, agentes de pastorais e especialistas se reúnem a partir desta sexta-feira, 17 de janeiro, em São Paulo, para debater os aspectos determinantes do pluralismo eclesial e religioso no Brasil. Esse é um dos objetivos do V Simpósio de Formação Ecumênica e XVI Encontro de Professores de Ecumenismo que serão realizados, simultaneamente, até 19 de janeiro.

O evento é organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da CNBB, com o propósito de capacitar agentes de pastorais e professores.

A conferência de abertura se realiza na tarde desta sexta-feira e conta com a presença do Pe. Marcial Maçaneiro, teólogo e professor, com atuação no MEC para verificação de cursos de Filosofia e Teologia no Brasil.

Ele debate com os participantes as Declarações Nostra Aetate e Dignitatis Humanae, que tratam da liberdade religiosa e sobre o diálogo inter-religioso. Esses textos foram escritos durante o Concílio Vaticano II e completaram 50 anos de suas publicações.

O especialista em ecumenismo, Pe. Gabriele Cipriani, que possui longa trajetória de estudos da temática, aborda o Decreto sobre Ecumenismo Unitatis Redintegratio, no qual a Igreja incentiva promover a unidade entre os cristãos. Assinado pelo Papa Paulo VI, o decreto "quer propor a todos os católicos os meios, os caminhos e as formas com que eles possam corresponder a esta vocação e graça divina".

De acordo com o assessor da comissão, Pe. Elias Wolff, o seminário pretende aprofundar a compreensão das orientações do Concílio Vaticano II sobre o ecumenismo e o diálogo inter-religioso, para favorecer atitudes de encontro, diálogo e cooperação entre Igrejas e religiões.

"Queremos intensificar o processo de formação para quem já estuda e analisa o contexto religioso brasileiro. Também esta é uma oportunidade aos agentes que atuam na dimensão pastoral, na tentativa de buscarmos métodos para vincular a evangelização e o diálogo. Desta forma, encaminhar a ação missionária da Igreja, a partir da convivência entre cristãos e membros de outras religiões", explicou Pe. Elias. (MJ/CNBB)







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