2014-01-09 12:16:50

Sul do Sudão - ACNUR pede segurança para poder ajudar os deslocados


O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados – ACNUR – está extremamente preocupado em relação às dezenas de milhares de pessoas obrigadas a fugir do conflito no Sul do Sudão.

De 15 de Dezembro passado, data de inicio dos recontros mortais entre facções do SPLM e do SPLA, até hoje, mais de 180 mil sul-sudaneses já tiveram de abandonar as suas casas, tendo cerca de 10 mil procurado refugio em países limítrofes.

Os contínuos combates e a insegurança tornam difícil, e nalguns casos, mesmo impossível, o acesso às pessoas para lhes dar assistência – refere o ACNUR – segundo o qual o conflito já se alargou a sete dos dez Estados do Sul do Sudão, tornando ainda mais difícil a acção dos assistentes humanitários. Consequentemente o ACNUR teve de redimensionar as suas operações nalgumas regiões. Não obstante tudo, mais de 200 operadores nacionais e internacionais desta organização se encontram ainda activos no país e, juntamente com os parceiros, continuam a avaliar as necessidades humanitárias e a dar assistência aos deslocados e refugiados presentes no seio do país.

“A entrega ininterrupta de ajudas é fundamental” – disse Óscar Mundia, Director das Operações do ACNUR em África. Ele acrescentou que a segurança do pessoal e das pessoas que assistem está naturalmente em primeiro lugar, mas estão a procurar a forma de utilizar as suas redes nacionais e de refugiados para encontrar formas alternativas de assistência quando isto se revela absolutamente necessário”.

Os esforços do ACNUR vão no sentido de fornecer ajudas também a cerca de 75 mil pessoas que se encontram refugiadas nas bases da Missão das Nações Unidas em Juba, Bor, Pibor, Malakal e Bentiu.

Juntamente com “África Humanitarian Action” o ACNUR já entregou telas de plástico, colchões e outras ajudas a 244 pessoas refugiadas na Igreja católica de Santa Teresa de Kator, um bairro de Juba, e a cerca de 250 pessoas junto duma estação nessa mesma cidade capital do país.

No conjunto a situação do Sul do Sudão, que se tornou independente há pouco mais de um ano, permanece crítica. O ACNUR pede maior segurança e protecção para os refugiados e deslocados e para o pessoal humanitário.








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