Washington (RV) - Sete dias focados no drama da emigração: de domingo, 5, a
sábado, 11 de janeiro. A ideia é dos bispos estadunidenses, que dedicarão a semana
a uma campanha de mobilização e iniciativas em favor da reforma da imigração e para
legalizar os 11 milhões de imigrantes que vivem sem documentos nos Estados Unidos.
A proposta é conscientizar cidadãos e instituições públicas do país para as
diferentes realidades da imigração: a dos menores, vulneráveis e expostos a exploração
e abuso; a das pessoas sem documentos, que vivem às margens da lei; a realidade das
vítimas do tráfico humano, em todas as suas formas, e a dos refugiados em fuga de
conflitos e perseguições de natureza política e religiosa.
A nota dos bispos
informa que o Departamento para Migrantes e Refugiados solicita todos (católicos ou
não) a enviar cartas ao Congresso pedindo a aprovação da reforma.
A campanha
chama a atenção para cinco pontos: a definição de um processo de cidadania para quem
não tem documentos; a garantida unidade da família; uma solução legal para imigrantes
que realizam trabalhos não qualificados; a proteção nas políticas imigratórias, e
uma análise das causas da migração devida a perseguições e desigualdades econômicas.
A Semana nacional da Migração é uma iniciativa que os bispos estadunidenses
realizam há mais de 25 anos. Este ano coincide com o décimo aniversário da Carta Pastoral
“Não somos mais estrangeiros: juntos no caminho da esperança”, publicada em 2003 em
conjunto com a Conferência Episcopal do México. (CM)