OIT diz que mundo tem 21 milhões de vítimas da escravidão moderna
Nova York (RV) - As Nações Unidas marcam nesta segunda-feira, 2 de dezembro,
o Dia Mundial para Abolição da Escravidão. A data entrou para o calendário da ONU
após uma resolução da Assembleia Geral sobre o tema em 1949.
Em mensagem, o
chefe da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que os países precisam de leis nacionais mais fortes
para combater formas modernas de escravidão.
Cálculos da Organização Internacional
do Trabalho (OIT) sugerem que o problema atinja 21 milhões de pessoas em todo o mundo.
Ban
afirmou ainda que as empresas precisam garantir que suas atividades não levem a formas
de escravidão. Ele citou ainda o trabalho do Fundo Voluntário das Nações Unidas sobre
Formas Contemporâneas de Escravidão. Há mais de 20 anos, a iniciativa presta auxílio
à restauração dos direitos humanos e da dignidade de vítimas.
O presidente
da Assembleia Geral, John Ashe, disse que a escravidão foi e continua sendo talvez
a maior tragédia humana da história. Ashe lembrou que mesmo abolida, a prática deixou
cicatrizes emocionais.
Pela resolução da Assembleia Geral, os países-membros
foram instados a erradicar todas as formas de escravidão, além de impulsionar iniciativas
de promoção da inclusão social e pelo fim da discriminação. (MJ/Rádio ONU)