2013-11-29 13:06:33

A pastoral dos migrantes e refugiados: entre integração e inclusão. Encontro dos responsáveis pela pastoral dos migrantes das Conferências Episcopais da Europa


Os desafios e as perspectivas da pastoral dos migrantes e refugiados; a cooperação entre as Conferências episcopais, o intercâmbio de experiências e as dificuldades dos directores nacionais, as políticas de migração e a questão da integração dos trabalhadores imigrantes serão os temas centrais da conferência de dois dias, promovida pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), para os Bispos e directores nacionais para a pastoral dos migrantes e refugiados das Conferências Episcopais da Europa, a ter lugar em La Valletta (Malta), de 2 a 4 de Dezembro próximos.
A conferência iniciará com uma visita a Hal Safi (sul da ilha de Malta), uma centro "fechado" para os requerentes de asilo, e é promovida pela Secção "Migração" da Comissão Caritas in Veritate do CCEE, presidida pelo cardeal Josip Bozanic, arcebispo de Zagreb, pelos Bispos e delegados responsáveis ​​pela pastoral dos Migrantes das Conferências Episcopais. O encontro realiza-se a convite do bispo local Dom Paul Cremona, e contará com a participação de numerosos especialistas e protagonistas da pastoral dos migrantes de diferentes países; dos vértices do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, do seu presidente, o cardeal Antonio Maria Vegliò, e do subsecretário daquele dicastério vaticano, Mons. Gabriele Ferdinando Bentoglio.
"O fenómeno da migração sempre esteve presente no continente europeu, mas por diversas razões agora assume novas dimensões e é mais complexo do que nunca", afirma Mons. Duarte da Cunha, secretário-geral do CCEE, e continua: refugiados, migrantes temporários (trabalhadores sazonais), jovens em busca de trabalho exigem da sociedade uma resposta a nível social, político e até mesmo pastoral aos novos desafios. Seguindo uma tradição já longa, o CCEE quer contribuir com estes encontros às questões pastorais que surgem na Europa e na pastoral com e para os migrantes.

Sabendo que a vida religiosa e a pertença a uma comunidade de fé é muito importante na vida de cada um e que se faz sentir de modo particular naqueles que estão longe de casa, é urgente que seja reconhecido por todos o valor que a pastoral da Igreja tem para a vida dos migrantes. Queremos reiterar que a pastoral dos migrantes não é acessória, mas antes uma prioridade da Igreja e tem uma influência em toda a vida social. Na verdade, a contribuição que a Igreja traz para a coesão social e a integração harmoniosa dos estrangeiros é enorme e deve ser muito valorizada”.








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