Rezai para que eu e meus colaboradores façamos uma boa equipa: Papa às equipas nacionais,
argentina e italiana, de rugby
Intensa actividade
para o Santo Padre, nesta sexta-feira, com sucessivas audiências. Momento especialmente
intenso e cordial o encontro tido pelo Papa Francisco, ao meio-dia, com as Equipas
nacionais de Rugby da Argentina e da Itália, que amanhã se confrontarão. “Um desporto
muito simpático” – considerou o Papa, exprimindo-se como alguém que aprecia esta modalidade
desportiva.
“O rugby é um desporto muito simpático, e digo-vos porque o vejo
assim: porque é um desporto duro, com muito confronto físico, mas sem violência, com
grande lealdade, grande respeito.”
Jogar rugby é duro – reconheceu o Papa,
que acha que por isso mesmo é “útil também para temperar o carácter, a força de vontade”.
Há depois outro aspecto: o equilíbrio entre o grupo e o indivíduo, com as duas equipas
que se confrontam, em grupos compactos que se equilibram. Há também as acções individuais,
com as corridas rápidas até à meta.
“Esta palavra tão bela, tão importante,
faz-nos pensar à vida, porque toda a nossa vida tende para uma meta. E esta busca
é árdua, exige luta, empenho, mas o importante é não correr sozinhos!”
Fazendo
votos, “como bispo”, de que os atletas presentes concretizem tudo isto na própria
vida, fora do campo, Papa Francisco pediu-lhes que rezem por ele, para que (disse)
“também eu, com os meus colaboradores, constituamos uma boa equipa... para chegarmos
à meta".
Ao longo da manhã, o Santo Padre recebeu, em audiências sucessivas:
-
o Primeiro-ministro da Bósnia Herzegovina, Viekoslav Bevada, com o séquito (foto final);
- o Núncio Apostólico nos países nórdicos, D. Henrik Nowacki; - D. Giovanni
D’Aniello, Núncio Apostólico no Brasil; e - o presidente da FIFA – Federação Internacional
de Futebol, Joseph Blatter.
De tarde, o Papa receberá em audiência, em Santa
Marta, o cardeal Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos.
Relativamente
à audiência do Papa ao Primeiro-ministro da Bósnia, um comunicado oficial sucessivamente
divulgado refere que o mesmo se encontrou depois também com D. Pietro Parolin, Secretário
de Estado do Vaticano, juntamente com D. Dominique Mamberti, Secretário para as Relações
com os Estados. “Os encontros, que decorreram numa atmosfera de cordialidade,
forneceram a ocasião para um intercâmbio de opiniões sobre a actual situação na Bósnia-Herzegovina,
sobre os principais objectivos que o país se propõe concretizar, assim como os esforços
para promover uma sociedade cada vez mais aberta e respeitadora dos direitos de todos
os cidadãos e sobre os desafios que a actual crise económica impõe de enfrentar. Exprimiu-se
depois satisfação pelas boas relações bilaterais, de que o Acordo Base de 2006 é uma
importante expressão, favorecendo a colaboração entre a Igreja e o Estado para o bem
comum e o desenvolvimento do país. No decorrer dos colóquios, tocaram-se alguns temas
relativos à aplicação do referido Acordo, como também ao contributo dos católicos
na sociedade”.