2013-11-19 16:36:16

Os Franciscanos em Moçambique repudiam a instabilidade política no País


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Os Frades Menores Franciscanos de Moçambique em comunicado emitido esta semana, manifestaram o seu repúdio em relação à violência e confrontos armados que se têm registado no País, nos últimos tempos. Trata-se de ataques armados envolvendo agentes do exército governamental e supostos homens armados da Renamo, cujo palco principal é a província de Sofala, centro de Moçambique.
Em entrevista à Rádio Vaticano em Maputo, o Frei Evódio João, Superior dos Frades Menores Franciscanos em Moçambique, disse que a atual situação político-militar no País, está a destruir e a desintegrar muitas famílias, há muitas pessoas, sobretudo no centro do país, que temendo os cenários de guerra vividos naquela região, abandonam as suas residências, para se fixarem em lugares relativamente seguros, um sinal claro de que o País está em guerra.
O Custódio da Santa Clara de Assis de Moçambique, afirma no seu comunicado, que os Franciscanos apelam a todo o povo moçambicano a renunciar qualquer acto que configure violência, os Franciscanos afirmam ainda que a exclusão no seio de um povo é uma das formas de violência, daí que apelam aos dirigentes políticos a não pautarem pela exclusão.
Entretanto, no seu comunicado, os Frades Menores Franciscanos de Moçambique apelam aos dirigentes dos partidos Frelimo, no poder e da Renamo, o maior da oposição neste país para enveredarem por um diálogo que seja conclusivo e que não pautem pela violência para resolverem os seus problemas ou diferendos. Os franciscanos dizem a dado momento no seu ofício que a paz que o povo moçambicano anseia não se reconcilia com o espírito de ira, de desconfiança e de sentimentos negativos.
Refira-se que a Ordem dos Frades Menores Franciscanos em Moçambique existe desde 1898 e tem representações nas dioceses de Inhambane, Xai-xai, Chimoio e Beira. Moçambique conta actualmente com dois Bispos Franciscanos, trata-se de Dom Adriano Langa e Dom Hilário da Cruz, das dioceses de Inhambane e Quelimane, respectivamente.
De Maputo, Hermínio José RealAudioMP3
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