2013-11-02 16:55:40

Comunidade Cabo-verdiana em Portugal não gostou e reagiu...


A Comunidade cabo-verdiana radicada em Portugal reagiu à notícia difundida pela imprensa no país, segundo a qual teria sido um imigrado cabo-verdiano, entretanto falecido, o responsável pelo rapto e morte de Madeleine Maccann, a criança britânica desaparecida no Algarve em 2007.
Leia em baixo o cumunicado - assinado pela Associação Cabo-verdiana, pela Federação das Organizações Cabo-verdiana em Portugal e pelo Congresso de Quadros da Diaspora Cabo-verdiana (com sede em Lisboa) - que enviaram à comunicação social:

"Duas décadas depois de se ter enlameado toda uma comunidade – a cabo-verdiana – em Portugal quando foi publicado na imprensa portuguesa que “um seu membro tinha assassinado uma criança em Odivelas para lhe comer os fígados”, facto que foi desmentido em nota de rodapé de página interior pelo mesmo jornal que lhe tinha dado honra de primeira página, os cabo-verdianos foram hoje surpreendidos pela notícia que o suspeito do mediático desaparecimento, em 2007, de Madeleine (Maddie) Maccann da Aldeia da Luz, no Algarve … é um imigrante cabo-verdiano, entretanto falecido num acidente em 2009.
O agora principal suspeito do rapto da então menina de quatro anos foi, segundo a imprensa portuguesa, preso por furto, mas indultado em 1996 pelo, então, Presidente Jorge Sampaio tendo assim evitado a pena acessória de expulsão para Cabo Verde.
Reconstruiu a sua vida no Algarve com uma cidadã portuguesa e trabalhou no Ocean Club, na Praia da Luz, de onde foi despedido antes do desaparecimento de Maddie.
É agora suspeito de “ter raptado e sequestrado Maddie Maccann sem intenção de matar mas o desenvolvimento mediático internacional do caso tê-lo-á assustado levando-o a calar a menina”.
Os representantes das associações cabo-verdianas em Portugal sempre defenderam o normal funcionamento da Justiça e sempre defenderam (e defendem) que os comportamentos desviantes devem ter a correspondente e adequada punição legal.
Denunciam, isso sim, o facto de o referido imigrante não se poder defender de acusações que, no caso Maddie, poderão, oportunamente, desculpabilizar e descansar algumas consciências.
Constatam que, mais uma vez, a história se repete: - há um cabo-verdiano suspeito (até quando?) e uma comunidade que se sente, de novo, enlameada.Lisboa, 1 de Novembro de 2013







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