Bratislava (RV) - “Já é tempo para se eliminar a discriminação das crianças
não nascidas”. É o que escreveram os bispos eslovacos no manifesto publicado na última
sexta-feira, 25, no encerramento de sua Assembleia plenária de outono, referindo-se
à Marcha nacional pela vida que aconteceu em Kosiće em setembro último organizada
pela Conferência episcopal e que contou com a participação de mais de 80 mil pessoas.
“Aqueles que defendem a cultura da vida esperam que sua vontade – manifestada
publicamente em Kosiće – receba uma resposta adequada por parte do Parlamento e do
sistema jurídico” da Eslováquia, lê-se no documento, que convida os legisladores a
incentivarem programas destinados principalmente a ajudar as mulher grávidas em dificuldades.
Os bispos sublinham que todo documento, a nível nacional, deve levar também
em consideração “as tradições, culturais, religiosas e sociais” e não só “a participação
da Eslováquia nas instituições europeias e internacionais”. A agenda dos direitos
humanos não deve ser impropriamente utilizada para “divulgar causas ideológicas”,
mas deve, sim, “refletir o bem de todos”.
“Aqueles que amam a família e a
proteção de toda vida humana tornam-se construtores de paz e do bem social”, concluem
os bispos. (SP)