2013-10-21 20:18:59

Custódia da Terra Santa lança campanha de solidariedade "Emergência Síria"


Jerusalém (RV) - "A Síria encontra-se numa situação dramática e não pode ser esquecida": esse é o novo veemente apelo do custódio da Terra Santa, Frei Pierbattista Pizzaballa, que num vídeo do Serviço de informação religiosa (agência Sir) fala de "contínua emergência humanitária" no país médio-oriental, onde há mais de dois anos e meio se combate uma guerra civil que já causou mais de cem mil mortos, dezenas e dezenas de milhares de feridos e milhões de refugiados.

"O Norte da Síria está quase totalmente nas mãos dos rebeldes, o Oeste sob controle governamental, o Centro-Sul está no caos total", afirma Frei Pizzaballa, acrescentando que "a população civil vive em condições dramáticas, sobretudo os mais vulneráveis, entre os quais os cristãos".

A esse propósito, o religioso franciscano denuncia as violências que a minoria cristã está sofrendo:

"As comunidades cristãs que vivem no Norte têm sido inexoravelmente expulsas, sobretudo, as que se encontram nas zonas onde os grupos fundamentalistas islâmicos criam emirados."

Para o custódio da Terra Santa, "é importante, portanto, ajudar a população mediante aqueles que estando no país, como os franciscanos, e não somente, se prodigalizam na ajuda buscando alimentos, vestimentas, combustível para calefação e eletricidade".

"A Síria – conclui – não pode ser esquecida bem como o seu povo, muçulmanos e cristãos. Estes últimos são o cerne de um patrimônio antiquíssimo que deve permanecer no lugar onde nasceu e por isso não pode desaparecer."

A Ong da Custódia da Terra Santa "Ats pro Terra Sancta" lançou uma campanha de solidariedade em favor da Síria, intitulada "Emergência Síria", apoiando-se na presença dos conventos franciscanos do país, como em Aleppo, Azizieh, Damasco, Lattakiah e Kanyeh, e nos onze frades ajudados por outros religiosos e leigos.

Desde o início, os franciscanos criaram quatro Centros de acolhimento, que oferecem dormitório a centenas de pessoas, e proveem as necessidades primárias de ao menos quatrocentas pessoas todos os dias. A cada mês cerca de cinquenta famílias são ajudadas a buscar novas moradias. (RL)







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