2013-10-17 15:26:04

Apresentado em Genebra livro editado pela AJAN que ilustra empenho da Igreja na luta contra a SIDA em África


Demonstrar o empenho da Igreja, muitas vezes desconhecido, na luta contra a SIDA em África através das histórias das comunidades que vivem este drama e os testemunhos de pessoas que trabalham nas organizações católicas que operam nesta área – é o que se propõe o livro "AIDS 30 Years Down the Line…Faith-based Reflections about the Epidemic in Africa” [SIDA 30 Anos Abaixo da Linha ... Reflexões Baseadas na Fé sobre a Epidemia em África"], editado pela AJAN, a rede dos Jesuítas africanos contra a SIDA, estabelecida pela Conferência dos Superiores Maiores da África e Madagáscar (JESAM), em 2002 para coordenar a resposta da Companhia de Jesus à pandemia no Continente. O livro - apresentado nesta quarta-feira em Genebra, onde decorre o encontro do CHAN, a rede católica contra o HIV e a SIDA - reúne uma série de testemunhos e contribuições de especialistas e voluntários de várias ONGs católicas, que narram o impacto da epidemia nos países africanos, mas também a complexidade do problema em África. Um drama que não é apenas um desafio para a saúde, mas que põe em causa os males endémicos do continente, tais como a pobreza , as guerras e as desigualdades sociais.
O livro enfatiza, portanto, a necessidade de uma abordagem global à SIDA que, à luz dos ensinamentos da Igreja, tenha em conta não apenas os aspectos estritamente sanitários, mas também os humanos, sociais, económicos, culturais e espirituais. E este é o pressuposto básico do trabalho realizado pela AJAN, hoje activa em quase trinta países africanos onde apoia mais de 150 projectos, promovendo o intercâmbio de experiências e conhecimentos entre os jesuítas envolvidos neste apostolado. No centro do seu empenho está a defesa da dignidade e dos direitos dos doentes e, portanto, a luta contra a sua discriminação; a batalha pelo acesso aos tratamentos e a denúncia dos desequilíbrios socioeconómicas que favorecem a disseminação do vírus. Não menos importante é o trabalho de prevenção, através da educação a diferentes modelos de comportamento e a responsabilização das pessoas no respeito das culturas e crenças locais.








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