2013-10-16 11:56:13

Arcebispo de Manaus: "Amazônia, campo missionário privilegiado". Ouça


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Manaus (RV) - Dom Sérgio Eduardo Castriani é arcebispo metropolitano de Manaus desde 12 de dezembro de 2012. Sua arquidiocese se sente privilegiada em receber de 28 a 31 de outubro bispos, coordenadores de Pastoral, religiosos, religiosas e pessoas engajadas no Primeiro Encontro dos Bispos na Amazônia Legal. O objetivo é dar continuidade à reflexão, às propostas e encaminhamentos do encontro de Santarém, realizado em 2012.

O encontro deve receber mais de 60 bispos e segundo o arcebispo, o centro dos trabalhos será a análise da realidade política, social, econômica, cultural e religiosa da região, além da contribuição da Igreja Católica na promoção e na defesa dos habitantes locais e de sua rica biodiversidade:

Já em 1972, a Igreja da Amazônia, sempre em Santarém, delineou a Igreja que queria ser: de comunidade, participativa, de formação e protagonismo laical, uma Igreja atenta à situação dos povos indígenas, à juventude e a toda esta transformação ambiental que está acontecendo na Amazônia, com as grandes estradas e os grandes projetos. As linhas de Santarém são a aplicação do Vaticano II e de Medelín, e foram confirmadas pelas Conferências Gerais do Episcopado Latino-americano e, sobretudo, de Aparecida”, afirma Dom Sérgio.

Estão confirmadas as presenças do Presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, Cardeal Cláudio Hummes; do Secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, do Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D´Aniello e de representantes do Conselho Episcopal Latino- Americana (Celam).

Dom Sérgio Castriani, arcebispo de Manaus, faz um convite, fala da importância do evento para a evangelização da Igreja e lembra que “a Amazônia é um campo missionário privilegiado”:

Este encontro tem uma importância toda especial depois do apelo do Papa Francisco aos bispos do Brasil no que tange à atenção à Amazônia, colocando em primeiro lugar a importância da Amazônia no contexto latino-americano como região, como situação econômica, como situação cultural. Depois, ressaltando a grande solidariedade dos últimos anos, quando um grande número de missionários, congregações religiosos, leigos, leigas e Igrejas particulares responderam ao apelo dos bispos da Amazônia para que a Igreja do Brasil assumisse a Amazônia como campo missionário privilegiado. Depois, os grandes apelos para ajudar a formação do clero e das lideranças, e ressaltando a maturidade da nossa Igreja, uma Igreja de comunidades, acolhedora. O Papa citou um caso muito especial: o acolhimento dos haitianos, que chegaram ao Brasil de maneira emergencial depois do terremoto que assolou o país”.

Para ouvir a reportagem completa clique acima.
(CM)







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