Arcebispo de Manaus: "Amazônia, campo missionário privilegiado". Ouça
Manaus
(RV) - Dom Sérgio Eduardo Castriani é arcebispo metropolitano de Manaus desde
12 de dezembro de 2012. Sua arquidiocese se sente privilegiada em receber de 28 a
31 de outubro bispos, coordenadores de Pastoral, religiosos, religiosas e pessoas
engajadas no Primeiro Encontro dos Bispos na Amazônia Legal. O objetivo é dar continuidade
à reflexão, às propostas e encaminhamentos do encontro de Santarém, realizado em
2012.
O encontro deve receber mais de 60 bispos e segundo o arcebispo, o centro
dos trabalhos será a análise da realidade política, social, econômica, cultural e
religiosa da região, além da contribuição da Igreja Católica na promoção e na defesa
dos habitantes locais e de sua rica biodiversidade:
“Já em 1972, a Igreja
da Amazônia, sempre em Santarém, delineou a Igreja que queria ser: de comunidade,
participativa, de formação e protagonismo laical, uma Igreja atenta à situação dos
povos indígenas, à juventude e a toda esta transformação ambiental que está acontecendo
na Amazônia, com as grandes estradas e os grandes projetos. As linhas de Santarém
são a aplicação do Vaticano II e de Medelín, e foram confirmadas pelas Conferências
Gerais do Episcopado Latino-americano e, sobretudo, de Aparecida”, afirma Dom
Sérgio.
Estão confirmadas as presenças do Presidente da Comissão Episcopal
para a Amazônia, Cardeal Cláudio Hummes; do Secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo
Steiner, do Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D´Aniello e de representantes
do Conselho Episcopal Latino- Americana (Celam).
Dom Sérgio Castriani, arcebispo
de Manaus, faz um convite, fala da importância do evento para a evangelização da Igreja
e lembra que “a Amazônia é um campo missionário privilegiado”:
“Este encontro
tem uma importância toda especial depois do apelo do Papa Francisco aos bispos do
Brasil no que tange à atenção à Amazônia, colocando em primeiro lugar a importância
da Amazônia no contexto latino-americano como região, como situação econômica, como
situação cultural. Depois, ressaltando a grande solidariedade dos últimos anos, quando
um grande número de missionários, congregações religiosos, leigos, leigas e Igrejas
particulares responderam ao apelo dos bispos da Amazônia para que a Igreja do Brasil
assumisse a Amazônia como campo missionário privilegiado. Depois, os grandes apelos
para ajudar a formação do clero e das lideranças, e ressaltando a maturidade da nossa
Igreja, uma Igreja de comunidades, acolhedora. O Papa citou um caso muito especial:
o acolhimento dos haitianos, que chegaram ao Brasil de maneira emergencial depois
do terremoto que assolou o país”.
Para ouvir a reportagem completa clique
acima. (CM)