Superação da pobreza: a Assembleia Nacional da Cáritas Brasileira
Brasília (RV) – Cerca de 250 agentes e voluntários da Rede Cáritas Brasileira
de todo o país se preparam para sua XIX Assembleia Nacional – que será realizada esta
semana, de 17 a 20 de outubro.
Os principais temas debatidos durante os quatro
dias do evento serão: pobreza e desenvolvimento no Brasil; o olhar da Igreja sobre
a realidade que gera pobreza e miséria; e práticas que visam a superação da pobreza.
Além disso, depoimentos mostrarão a realidade das mulheres, de crianças, adolescentes
e jovens, dos povos tradicionais, da população de rua e das periferias e da realidade
da pobreza no Haiti, com o envio de duas pessoas em missão.
A assembleia também
será um momento de avaliar as ações e as prioridades institucionais da entidade dos
dois primeiros anos do quadriênio 2012-2015. Será discutido também o lançamento da
campanha mundial contra a fome a pobreza que a Rede Cáritas Internacional está preparando
para dezembro.
Além disso, haverá a cerimônia de entrega do IV Prêmio Odair
Firmino de Solidariedade, que ocorrerá na noite do dia 18 de outubro.
Participam
da Plenária, entre outros o representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação
e Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic Helbingen, o presidente do Conselho Nacional
de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), Maria Emília Lisboa Pacheco, o Secretário-Geral
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Ulrich Steiner,
e Secretária-Geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), Pastora
Romi Márcia Bencke. Também estarão presentes representantes do Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome (MDS).
De acordo com o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil é a sexta economia mais rica do mundo, mas
57 milhões de pessoas ainda vivem em estado de pobreza, ou seja, sobrevivem com meio
salário mínimo. Mesmo com programas de distribuição de renda promovidos pelo Governo
Federal, 20% dos mais ricos ainda detém 63,8% da renda nacional, enquanto os 20% mais
pobres acessam apenas 2,5% de toda a riqueza que é produzida pelo país. (BF/Cáritas
Brasileira)