Cidade do Vaticano (RV) - O Papa recebeu na última segunda-feira os membros
da presidência da Conferência dos bispos católicos dos Estados Unidos, guiados pelo
seu presidente, Cardeal Timothy Michael Dolan, Arcebispo de Nova York. Falando à Rádio
Vaticano o purpurado disse que o encontro com o Papa Francisco foi um momento de muita
emoção. “A última vez que o vi foi durante o Conclave e o Arcebispo Joseph Kurtz,
vice-Presidente da Conferência, nunca tinha se encontrado com ele”, destacou.
“Foi
um encontro muito amigável – continuou Dom Dolan -, longe de uma conversa de trabalho.
Porque tradicionalmente, quando você vai até ao Papa é um encontro entre irmãos e
assim foi para nós”. “Encontramos também os prefeitos de várias Congregações, portanto
tivemos uma agenda cheia de compromissos e temas. Com o Santo Padre, ao invés, não,
– destacou o cardeal! Estivemos com ele meia hora e lhe trouxemos o amor e admiração,
a estima e a gratidão dos católicos dos Estados Unidos, do povo estadunidense, especialmente
dos bispos”.
Falamos de um maravilhoso novo sentido de frescor e criatividade
dentro da Igreja graças à sua liderança providencial – continou o presidente da Conferência
Episcopal dos Estados Unidos -; ele nos perguntou sobre as questões que enfrentamos
nos trabalhos da última Assembleia. Falamos, por exemplo, da imigração e lhe agradecemos
por sua heróica visita a Lampedusa, e o vimos quase chorar por causa da última tragédia.
Nos disse - acrescentou Dom Dolan - que enviou o seu elemosineiro como seu delegado
pessoal a Lampedusa para estar com as famílias, procurar ajudar os sobreviventes e
fazer com que tragédias como essa não se repitam mais.
O Papa perguntou-nos
ainda sobre as nossas escolhas católicas, sobre as vocações, sobre o povo latino...
Tinha uma verdadeira sã curiosidade sobre a Igreja Católica nos Estados Unidos, finalizou
o cardeal estadunidense. (SP)