Coreia do Sul: Cardeal Filoni em visita pastoral por ocasião dos 50 anos da Diocese de Suwon

Seul (RV) - O prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni, encontra-se na Coreia do Sul, onde permanecerá até o próximo domingo, dia 6, em visita pastoral. O motivo principal da visita é a celebração do cinquentenário de criação da Diocese de Suwon, erigida em 7 de outubro de 1963 pelo Papa Paulo VI, informa a agência missionária Fides. A circunscrição eclesiástica é sufragânea da Arquidiocese de Seul.

Além de presidir a celebração jubilar, marcada para a próxima quinta-feira, dia 3, o prefeito de Propaganda Fide fará uma visita de cortesia à presidente sul-coreana, Park Geun-hye, e durante sua estada encontrará os bispos da Conferência Episcopal Coreana, sacerdotes, religiosos e religiosas, seminaristas e leigos.

Além disso, visitará o Santuário de Chonjinam, lugar natal da Igreja Católica na Coreia onde são venerados os túmulos dos primeiros iniciadores do estudo da fé católica coreana, e o Santuário dos mártires de Choltusan.

Segundo o Arcebispo de Seul, Dom Andrew Yeom Soo-jung, "é um estímulo para nós a sermos Igreja missionária. A Igreja coreana recebeu muito apoio de outras Igrejas. Agora é tempo para nós – disse o prelado – de ajudar as Igrejas necessitadas, sobretudo na área do sudeste asiático, onde urge uma obra de evangelização. Creio que seja a missão que Deus confiou a nossa arquidiocese e à Igreja na Coreia".

Traçando um quadro da Igreja coreana e de suas raízes, o Arcebispo diz:

"Atualmente existem dezesseis dioceses, com mais de cinco milhões de fieis católicos. A Arquidiocese de Seul é uma das maiores no mundo. A Igreja na Coreia progrediu muito graças as bênção de Deus."

"O catolicismo teve início na Coreia nos primeiros anos do Séc. XVII – recorda – graças aos contatos de alguns representantes diplomatas coreanos que encontraram sacerdotes jesuítas na China."

"Os sacerdotes deram-lhes livros sobre a fé cristã, de modo que alguns estudiosos coreanos começaram a estudar a nova religião, comparando-as com o neoconfucionismo, filosofia tradicional na Coreia. Em seguida organizaram a primeira comunidade católica", acrescentou. (RL)