2013-09-27 12:04:30

Cristãos católicos e não só mobilizam-se em defesa da não despenalização do aborto em Angola (Anastácio Sasembele)


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Esta reacção surge depois da Conferência Episcopal de Angola ter emitido um Comunicado em resposta à discussão em curso no País sobre a despenalização do aborto por ocasião do seu retiro espiritual anual. O Jornalista Anastácio Sasembele

Em Angola, a despenalização do aborto, uma proposta do novo código penal, está a provocar acesos debates. A proposta do novo código penal defende a despenalização parcial, a Igreja é contra o aborto.

A comissão que trabalha no ante – projecto de revisão do Código Penal defende a despenalização do aborto a partir das 16 semanas de gestação, em situações definidas por lei.

Entretanto cristãos católicos e não só mobilizam – se em defesa da não despenalização do aborto em Angola;

O Bispo da diocese da Uige Dom Emílio Sumbelelo diz que o aborto é um pecado que brada os Céus;

A inviabilidade do feto, a violação sexual ou quando tem de se decidir entre a vida da mãe e a do filho, são algumas circunstâncias em que excepcionalmente não haverá intervenção do direito penal.

O Procurador Adjunto da República de Angola Mota Liz, explica: "Não há, uma absoluta despenalização do aborto. Há a possibilidade da exclusão da ilicitude, ou da justificação do facto, quando o aborto ocorre em determinadas circunstâncias geralmente clinicamente recomendáveis."

Aos que defendem a vida esta igualmente o padre Rufino Tchitue pároco da paróquia de Nossa Senhora das graças na Arquidiocese de Luanda, o sacerdote apela aos legisladores que estejam atentos na aprovação de determinadas leis;

Recordamos o aborto – lê-se no Comunicado da CEAST – é contra a lei divina porque nenhuma criatura se pode arrogar o direito de suprimir sob qualquer pretexto a vida, que é dom de Deus”. Além disso, o aborto é contra a identidade cultural angolana e qualquer tentativa de legitimá-lo através da despenalização seria não apenas um desprezo pelos valores fundamentais da sociedade angolana mas um autêntico atentado à segurança social, à soberania e à sobrevivência dos povos de Angola – prossegue o texto do Comunicado dos bispos de Angola.

De Luanda Anastácio Sasembele Paz e bem RealAudioMP3










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