Cidade do Vaticano (RV) – “Mais de 9 milhões e 300 mil seguidores e, graças
aos retweets, pelo menos 60 milhões de pessoas alcançadas em smartphones e tablets
pelos tweets do Santo Padre, sem falar nos 260 mil navegadores que nas várias línguas
visitam as nossas páginas do portal www.news.va através do Facebook”. (n.d.r. - A
página do Facebook do Programa Brasileiro tem recebido mais de 1 milhão de visitas
semanais).
São as cifras recordes da presença do Papa Francisco nas redes sociais
nos primeiros seis meses de Pontificado, um sucesso midiático que “poucos outros líderes
a nível mundial podem atingir”, segundo afirmou o Presidente do Pontifício Conselho
das Comunicações Sociais, Arcebispo Claudio Maria Celli. "Isto é evangelização, é
proximidade, é partilha: isto que a Igreja quer ser", observou.
O prelado falou
ao L’Osservatore Romano sobre o tema, às vésperas da Plenária do Dicastério que terá
início em 19 de setembro e se concluirá no dia 21 com a Audiência com o Santo Padre.
"A
partir de um estudo dos conteúdos, verificamos que as mensagens de maior sucesso são
aquelas que apresentam o anúncio evangélico. O demonstram - acrescenta - também os
comentários e interações com os visitantes do portal News.va, onde as páginas mais
procuradas são aquelas que apresentam temas de espiritualidade, como por exemplo,
aqueles pertinentes aos textos do Papa e dos Padres da Igreja. Neste sentido, eu diria
que existe uma dimensão missionária no serviço que desenvolvemos, reconheceu Dom Celli.
Neste setor, a nossa vocação de anúncio e as perspectivas da nossa comunicação se
abrem ao mundo inteiro, com grande desejo de um diálogo respeitoso com todos, através
uma mensagem válida e usando uma linguagem facilmente compreensível".
“Decidimos
então analisar a ligação entre ‘a Rede e a Igreja’ – explicou Dom Celli – a propósito
dos trabalhos da assembléia. Para compreender os motivos desta escolha é necessário
dar um pequeno passo atrás, a Bento XVI, que na sua última mensagem para o Dia Mundial
das Comunicações Sociais falou amplamente da rede num sentido positivo e desejando
uma presença profundamente evangelizadora da Igreja na WEB”.
"A decisão de
Bento XVI de usar o Twitter - acrescentou - foi profética, pois nos permite chegar
a todos os cantos do mundo. A isto acrescenta-se a capacidade do Papa Francisco de
comunicar através breves mensagens, que tornam-se pílulas de sabedoria, de luz, de
verdade, pílulas de espiritualidade". (JE)