2013-09-17 13:57:30

Dom Vilson: "Igreja e internet"


Limeira (RV) - De acordo com o documento “Igreja e internet”, do Pontifício Conselho para as Comunicações, os católicos “não devem ter medo de abrir as portas da comunicação social a Cristo, de tal forma que a sua Boa Nova possa ser ouvida sobre os telhados do mundo”. Em relação a este fato, o Bispo da Diocese de Limeira e presidente regional da Comissão para a animação Bíblico Catequética, da CNBB, Dom Vilson Dias de Oliveira, acredita que “as novas tecnologias são fantásticas” e “abrem portas para que as pessoas possam crescer no amor à Palavra de Deus”. Para o prelado, a juventude, inserida nestes meios, estimula seu interesse em conhecer as Sagradas Escrituras. “Conheço inúmeros jovens que carregam a Bíblia, o Catecismo e muitos outros documentos da Igreja em seus smartphones”, disse.

O Padre Arlon Cristian, da Canção Nova, afirmou que “a utilização desses meios é irreversível e devemos nos adequar a eles”. Ele “leva" em seu tablet a Bíblia, o catecismo da Igreja Católica e livros de estudo. Porém, alertou: “Nós temos de dominar estes dispositivos e não deixar que eles nos dominem, nos distraiam”. Esta preocupação foi apontada também por Dom Vilson.

“Na catequese, por exemplo, no encontro de jovens, posso usar os aplicativos para atrair a atenção da garotada, mas durante um retiro será conveniente? O ser humano se distrai facilmente, perde o foco”, explicou. Ao comentar sobre o uso de dispositivos móveis durante as Celebrações Eucarísticas, Dom Vilson assegurou que podemos tomar contato com a liturgia diária através de um smartphone antes de ir a Missa ou logo que chegamos a Igreja. “No momento em que a Missa começa, minha atenção deve estar voltada para aquele momento”, ensinou Dom Vilson.

O documento “Igreja e Internet” apontou em um recente estudo que o acesso à Bíblia proporcionado pelos novos meios ajuda os fiéis no crescimento da Fé, desde que usados de modo correto. “É importante que as pessoas interessadas em conhecer melhor a Palavra estejam ligadas à comunidade, ao corpo da Igreja”, concluiu Dom Vilson. (SP)








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