2013-09-17 13:58:22

Cardeal Sandri encerra visita ao Cazaquistão


Cidade do Vaticano (RV) – Encerra-se nesta terça-feira a visita ao Cazaquistão do Cardeal Leonardo Sandri, Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, que levou a saudação e o encorajamento do Papa Francisco à pequena comunidade católica do país. Uma viagem que teve início no último dia 13 de setembro. Eis o que disse à Rádio Vaticano o Cardeal Sandri.

R. - Antes de tudo tivemos um encontro com os greco-católicos, isto é, do rito oriental, que vivem aqui, no Cazaquistão. Inaugurei e consagrei a nova igreja dedicada a São José, em Astana. Hoje eu tive um encontro aqui em Karaganda - onde estou - com toda a comunidade, que é mais numerosa do que em Astana. Portanto, a principal razão para a minha viagem foi o encontro com a comunidade greco-católica. Houve depois um encontro muito agradável com a comunidade latina na catedral católica de Astana e hoje eu visitei a nova catedral latina de Karaganda e eu estive aqui com os sacerdotes e o bispo. Além disso, tivemos um bonito encontro na mesquita de Astana com o Imã local e eu também visitei a catedral do arcebispo ortodoxo russo de Astana. O arcebispo não se encontrava, me recebeu o arquimandrita e eu pude ter com eles, além da visita à catedral, um encontro fraterno.

P. Qual é a situação da pequena comunidade católica, as relações com a maioria muçulmana?

R. Diria que – graças a Deus! – o Cazaquistão é um país onde há a possibilidade de uma vida religiosa baseada na liberdade religiosa, na exercício da liberdade religiosa, no diálogo, no respeito mútuo e portanto, também a pequena comunidade católica contribui – nas suas possibilidades – a este espírito de concórdia e de entendimento que existe entre todos os componentes religiosos que trabalham aqui e em particular com o Ilsã que é majoritário, como também com a Igreja Ortodoxa. Graças a Deus, as leis permitem o exercício da liberdade religiosa. Há um ambiente geral de paz e de comunhão entre todos.

P. Qual a mensagem do Papa Francisco para esta comunidade?

R. – O Papa me encarregou de trazer a sua saudação, a sua proximidade, a sua benção e sobretudo nós nos unimos ao Papa, em todos estes encontros, na sua oração pela paz no mundo e em particular pela paz na Síria. Em todas as celebrações tivemos essa intenção. Eu pude trazer a todos também essa mensagem de paz, de renovação evangélica, de retorno à simplicidade do Evangelho. O Papa quis doar à comunidade greco-católica, para a nova paróquia, um cálice que eu entreguei como sinal de seu amor e de seu afeto. (SP)








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