Cidade do Vaticano (RV) - No nosso espaço Memória Histórica – 50 anos do Concílio
Vaticano II - vamos continuar a dedicar alguns programas à análise do contexto que
determinou a sua convocação. A partir de hoje, vamos nos deter em alguns programas
no tema do Movimento Ecumênico, desde o seu surgimento até como ele influenciou o
Concílio.
O modelo tridentino estava em permanente embate com a Reforma protestante
e com a Modernidade. Sustentava-se, alimentado pelo espírito apologético, na defesa
e rejeição de posições adversárias e na conquista de novos adeptos pela via da evangelização
conquistadora.
A face moderna, representada pela tolerância, diálogo, liberdade
de expressão e pluralidade de opiniões, penetrou na Igreja Católica pela porta do
Ecumenismo. Nascido por razões missionárias a fim de evitar o escândalo de pregar
o único Evangelho de Jesus Cristo na diversidade e oposições de Igrejas, evoluiu para
o crescente diálogo. Assumir esta atitude implicava, necessariamente, em distanciar-se
da rigidez do modelo tridentino e dar início a outro modelo de ser Igreja.
O
Teólogo jesuíta, Pe. João Batista Libânio, continua a nos acompanhar nesta fase da
contextualização, ilustrando hoje o surgimento do Movimento Ecumênico: