2013-09-09 15:23:09

Síria: persuasão internacional


Cidade do Vaticano (RV) – Washington prossegue a sua campanha de persuasão internacional sobre a oportunidade de uma intervenção militar na Síria. O Secretário de Estado John Kerry em Paris conseguiu o consenso dos europeus e árabes. O presidente sírio, Bashar al Assad, declara que, em caso de ataque contra a Síria, haverá “retaliação”.

É uma verdadeira ofensiva diplomática a que está realizando o Secretário de Estado John Kerry, antes do Congresso dos EUA votar a intervenção punitiva contra Bashar al-Assad, acusado de ter usado gás sarin contra o seu povo. Paris, na liderança dos países europeus em favor de uma ação militar, reafirma que estará ao lado de Washington. Kerry disse que vai dar 7 dias para Assad entregar as armas químicas. O Ministro francês do Exterior Fabius se disse feliz que sete países do G-8 e 12 do G-20 estão do lado de Obama.

Entre os países árabes, a favor de uma intervenção estão os países do Golfo, mantendo-se céticos Líbano e Jordânia: na fronteira com a Síria, temem levar o conflito a seus territórios nacionais. Por sua vez, também a Casa Branca agora admite que “há muitos riscos” no ataque, mas que é preciso ter cuidado para limitar os objetivos.

Entretanto, Assad voltou a defender-se e o fez na rede norte-americana CBS: “Não há nenhuma prova de que fui eu a usar armas químicas. Nego firmemente” e a propósito da possibilidade de ataque insistiu que seus aliados vão defendê-lo. Enquanto isso, na Síria a os combates continuam: a pequena cidade de Maaloula, de maioria cristã, ao norte de Damasco, rica de antigos mosteiros, está agora nas mãos dos rebeldes. Alguns deles são os jihadistas da frente al-Nousra. (SP)








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