2013-09-07 10:33:25

7 de setembro: Dia de jejum e oração pela paz, na Síria e em todo o mundo. A vigília em São Pedro, com a participação do Papa Francisco


Sábado, 7 de Setembro: Dia de jejum e oração pela paz, convocado pelo Papa Francisco domingo passado, fazendo voz do “grito que surge da terra” para que se ponha termo à violência e à guerra, na Síria, no Médio Oriente e em todo o mundo, excluindo intervenções militares que não resolveriam, mas só piorariam a situação, aumentando os sofrimentos já insuportáveis da população civil.
“Possa uma corrente de compromisso pela paz unir todos os homens e mulheres de boa vontade!” era o texto de mais um tweet do Papa, ontem à tarde, retomando uma das suas declarações do apelo feito domingo.
Em Roma, a vigília de oração presidida pelo Papa na praça de São Pedro a partir das 19 horas e até às 23, acolherá certamente uma imensa multidão, correspondendo ao apelo do pontífice. “Irrompa a paz! Nunca mais a guerra, nunca mais a guerra” – será a proclamação inicial da vigília, retomando as próprias palavras do Papa.
Cântico inicial será o antigo hino de invocação do Espírito Santo Veni creator, que numa das suas estrofes invoca de Deus a paz: “Defende-nos do inimigo, dá-nos como dom a paz, que a tua guia invencível nos preserve do mal”. Seguirá a encontronização do ícone mariano – Maria Salus Populi Romani – e a recitação do Rosário, invocando a Rainha da Paz. Cada um dos mistérios da alegria, do Terço, será precedido – por vontade expressa do Papa - de um texto de Santa Teresa de Lisieux.
Depois da recitação do Terço, os olhos do mundo da fé e também telecâmaras de todo o mundo estarão centrados no Papa Francisco, que oferecerá a sua reflexão.
Seguirá, num crescendo de recolhimento e concentração espiritual, a adoração eucarística, com a exposição solene do Santíssimo Sacramento, com um alternar-se de momentos de silêncio e leituras bíblicas e de orações pela paz – dos papas do século XX até aos nosso dias.
No final de cada um dos cinco momentos de adoração eucarística, ao som do órgão, cinco diferentes pares de pessoas, em representação da Sìria, do Egipto, Terra Santa, Estados Unidos e Rússia, farão oferta de incenso, símbolo expressivo da oração dos fiéis que sobe aos céus.
O penúltimos momento da Vigília será constituído pelo Ofício das Leituras – com três textos – de Jeremias, de São Leão Magno e do Evangelista João. Seguirá um silêncio total ao longo de meia hora (com leve música instrumental) até perto das 22.40. A Vigília concluirá com a bênção eucarística, pelo Papa Francisco.









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