7 de setembro: Dia de jejum e oração pela paz, na Síria e em todo o mundo. A vigília
em São Pedro, com a participação do Papa Francisco
Sábado, 7 de Setembro: Dia de jejum e oração pela paz, convocado pelo Papa Francisco
domingo passado, fazendo voz do “grito que surge da terra” para que se ponha termo
à violência e à guerra, na Síria, no Médio Oriente e em todo o mundo, excluindo intervenções
militares que não resolveriam, mas só piorariam a situação, aumentando os sofrimentos
já insuportáveis da população civil. “Possa uma corrente de compromisso pela paz
unir todos os homens e mulheres de boa vontade!” era o texto de mais um tweet do Papa,
ontem à tarde, retomando uma das suas declarações do apelo feito domingo. Em
Roma, a vigília de oração presidida pelo Papa na praça de São Pedro a partir das 19
horas e até às 23, acolherá certamente uma imensa multidão, correspondendo ao apelo
do pontífice. “Irrompa a paz! Nunca mais a guerra, nunca mais a guerra” – será a proclamação
inicial da vigília, retomando as próprias palavras do Papa. Cântico inicial será
o antigo hino de invocação do Espírito Santo Veni creator, que numa das suas estrofes
invoca de Deus a paz: “Defende-nos do inimigo, dá-nos como dom a paz, que a tua guia
invencível nos preserve do mal”. Seguirá a encontronização do ícone mariano – Maria
Salus Populi Romani – e a recitação do Rosário, invocando a Rainha da Paz. Cada um
dos mistérios da alegria, do Terço, será precedido – por vontade expressa do Papa
- de um texto de Santa Teresa de Lisieux. Depois da recitação do Terço, os olhos
do mundo da fé e também telecâmaras de todo o mundo estarão centrados no Papa Francisco,
que oferecerá a sua reflexão. Seguirá, num crescendo de recolhimento e concentração
espiritual, a adoração eucarística, com a exposição solene do Santíssimo Sacramento,
com um alternar-se de momentos de silêncio e leituras bíblicas e de orações pela paz
– dos papas do século XX até aos nosso dias. No final de cada um dos cinco momentos
de adoração eucarística, ao som do órgão, cinco diferentes pares de pessoas, em representação
da Sìria, do Egipto, Terra Santa, Estados Unidos e Rússia, farão oferta de incenso,
símbolo expressivo da oração dos fiéis que sobe aos céus. O penúltimos momento
da Vigília será constituído pelo Ofício das Leituras – com três textos – de Jeremias,
de São Leão Magno e do Evangelista João. Seguirá um silêncio total ao longo de meia
hora (com leve música instrumental) até perto das 22.40. A Vigília concluirá com a
bênção eucarística, pelo Papa Francisco.