2013-09-06 15:59:09

Mensagem de Dom Paglia às famílias: "Não tenham medo de explicar o jejum aos seus filhos"


Cidade do Vaticano (RV) - Um jejum a ser explicado às crianças, um almoço feito com pouca comida e muitas palavras a serem partilhadas com os avós: quem pede é Dom Vincenzo Paglia, Presidente do Pontifício Conselho para a Família, em uma carta dirigida a todas as famílias por ocasião do Dia de Oração e Jejum pela paz na Síria, indicada pelo Papa Francisco para o próximo sábado 7 de setembro.

“Queridos pais, não tenham medo de propor aos vossos filhos um almoço austero e mínimo”. Dom Vincenzo Paglia dirige-se assim às mães e aos pais de todos os continentes, para que expliquem aos seus filhos “o que está acontecendo no mundo” e “junto à dureza das notícias”, não esqueçamos “de comunicar a esperança da paz oferecida por Jesus Ressuscitado que reconciliou o mundo não com gestos violentos e vingativos, mas com o dom de si mesmo”.

“As imagens que giraram o mundo e as contínuas e trágicas notícias interpelam o nosso coração, a nossa inteligência, a nossa fé – escreve o prelado, referindo a quanto a mídia tornou conhecida a realidade da Síria”. “Por este motivo – lê-se ainda na carta – vos convido a acolher a proposta do Papa a viver também nas vossas casas um gesto de jejum e oração”.

Para o 7 de setembro, o Presidente do Pontifício Conselho para a Família recomenda um almoço com a participação também dos avós, dos anciãos, recomendando àqueles que viveram momentos de guerra para contar “o que significa viver sob as bombas e na incerteza do amanhã e qual era o sentido da suas orações naqueles dias”.

Aos jovens, o Presidente do Pontifício Conselho para a Família pede que peçam explicações aos seus pais sobre o sentido do Dia de Oração e Jejum desejado pelo Santo Padre e “os motivos pelos quais vale a pena continuar a habitar esta terra marcada, frequentemente, por lutas e violências!.


“Juntos, à mesa, rezem! – conclui Dom Paglia - pelas famílias da Síria, pelas crianças que morrem todos os dias pelo ódio e pela fome, pelos governantes chamados a encontrar uma solução de paz não violenta...cada família escolha o modo que melhor conhece para interceder”. (JE)










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