Como a 'Praxis' inluenciou a Teologia do Concílio Vaticano II
Cidade do Vaticano (RV) – No nosso espaço dedicado à Memória Histórica - 50
anos do Concílio Vaticano II -, vamos continuar a seguir o percurso sobre a relação
do Movimento Teológico com a Modernidade. Hoje falaremos sobre a Práxis, a última
pergunta a qual a Nova teologia quis responder.
Antes da convocação do Concílio
Vaticano II, fez entrada no pensamento moderno a teoria marxista a partir da categoria
da práxis. Ela instituiu no interior do mundo religioso a crítica ideológica.
De
fato, na Europa, antes do Concílio, sob a forma de progressismo, se gestava um pensamento
crítico a posições mais conservadoras dos cristãos no campo da política, nascido do
contato com a revolução operária. A consciência do cristão foi tocada por esta realidade
dos desfavorecidos e provocou questionamentos teológicos em como interpretar esta
realidade social à luz da fé cristã; como a Igreja conseguirá marcar presença nela
e como enfrentar o encontro com a ideologia marxista que estava a ocupar todo este
setor da sociedade.
Mas quem nos explica melhor como a práxis influenciou o
Concílio Vaticano II é o teólogo jesuíta João Batista Libânio: (JE)