Rio de Janeiro (RV) – Está na cidade do Rio
de Janeiro desde o último dia 7 de julho, trazida pelo Pontifício Conselho para os
Leigos, a Relíquia de João Paulo II que permanece peregrinando por diversos locais
na Arquidiocese até outubro. Após estar presente nos Atos Centrais da Jornada Mundial
da Juventude, a relíquia — parte do sangue do Beato — passará ainda, neste mês de
agosto, pelas paróquias Divino Espírito Santo, Nossa Senhora da Guia e Nossa Senhora
de Fátima, no Vicariato Norte.
Durante sua passagem pelo Rio de Janeiro, o
Presidente da Fundação João Paulo II, Marcello Bedeschi, explicou o significado do
relicário que traz uma ampola com o sangue do beato que brevemente será proclamado
santo. Segundo ele, há aproximadamente um ano atrás, o Arcebispo de Cracóvia entregou
este relicário para que fosse cuidado e levado, no futuro, às Jornadas Mundiais da
Juventude. E o Rio de Janeiro foi a primeira cidade sede a recebê-lo: “Existe uma
tradição no Vaticano de que quando um Santo Padre morre o caixão deve ser colocado
no presbitério de São Pedro e sobre o caixão um Evangelho. Quando o Papa João Paulo
II morreu houve uma grande ventania que passou as páginas do Evangelho e ele se fechou,
criando um momento significativo e quase profético, e o artista ao qual foi pedido
que fizesse o relicário se inspirou neste momento em que as páginas do Evangelho eram
passadas e dentro dele colocou uma pequena ampola que contêm o sangue do Beato João
Paulo II, retirado um dia antes de sua morte.
Este sangue é o mesmo que conservamos
em São Pedro, no Vaticano, e o relicário veio para a Jornada Mundial da Juventude
Rio2013, mas ficará aqui no Rio de Janeiro aos cuidados de Dom Orani por três meses”,
disse Marcello.
Ainda sobre a JMJ no Rio e o seu legado, Silvonei José conversou
com o Bispos auxiliar do Rio e Vice-Presidente do COL, Comitê Organizador Local, Dom
Paulo Cezar. (SP)