Vargem Grande Paulista (RV) - Bispos de 4 continentes participaram de 31 de
julho a 9 de agosto, no Centro nacional do Movimento dos Focolares de Vargem Grande
Paulista (SP), de uma “convivência fraterna”. O encontro foi marcado pela alegria
e a gratidão dos amigos do Movimento ao Espírito Santo pelo que está operando na Igreja.
O ponto central do carisma da unidade dos Focolares é a experiência da presença
tangível do Ressuscitado, que se faz presente com seus dons de luz, força e paz quando
o amor recíproco é vivido em plenitude.
Na concelebração que encerrou o encontro,
foi renovada a consagração a Jesus Crucificado e abandonado, dimensão deste amor,
que envolve e transforma as dores da Igreja e da humanidade. Qual é o significado
desta escolha? Carla Cotignoli, integrante do Movimento, perguntou ao bispo de Propriá
(SE), Dom Mario Rino Sivieri.
“Corresponde
àquilo que o Papa esta insistindo, quer dizer nos limites da humanidade, onde as vidas
são pesadas, não consideradas, as periferias humanas, não só a periferia das cidade,
somente mas estar onde a humanidade sofre.
Este é por este motivo que,
a convite de Frei Hans e Nelson eu aceitei fundar uma Fazenda da Esperança quando
era pároco. Não é só isso. Este sofrimento se encontra nas famílias derrubadas, divididas,
nos jovens que não sabem mais como se ama e confundem às vezes o amor com outras coisas
que só se entendem à luz de Cristo Crucificado e abandonado. Creio que esta é uma
maneira muito forte que nos impele também na humanidade.
São Boaventura
fala que o nosso baricentro é aos pés da cruz, um centro que esta em baixo, que esta
em baixo lá onde confluem todas as águas da humanidade que passam para a fonte da
esperança. Estar em baixo no último lugar onde se pode amar. O lugar de Maria.
O
Papa critica aqueles que quer estar nos lugares de comando. Eu escolhi como lema “omnibus
servus”. O servo de todos. Não é uma coisa fácil. Porém creio que seja a maneira melhor
para servir”. (CC/CM)