Quito (RV) - A jornalista Mônica Villanueva, do Peru, e o cineasta argentino
Rocco Oppedisano, foram eleitos presidente e vice-presidente, respectivamente, da
Associação Católica de Comunicação para a América Latina e Caribe (Signis/América
Latina e Caribe) criada na Assembleia Geral da Organização Católica Latino-Americana
e Caribenha de Comunicação (OCLACC), realizada de 1° a 3 de agosto, em Quito, Equador.
O Brasil foi representado pela presidente da Signis Brasil, Ir. Helena Corazza e pelo
Frei João Carlos Romanini, presidente da Rede Católica de Rádio.
De acordo
com Frei João Carlos Romanini, eleito um dos diretores suplentes da Signis/América
Latina e Caribe, durante a assembleia decidiu-se a extinção da OCLACC e a criação
da Signis/América Latina e Caribe, que assumirá o projeto da Signis Mundial. Segundo
o religioso, os participantes estudaram o Documento de Aparecida com a finalidade
de incorporá-lo nas ações da instituição e refletiram sobre o tema "Novos comunicadores
para novos tempos na América Latina", sob a orientação da diretora do Departamento
de Comunicação do Conselho Episcopal Latino Americano (Celam), Susana Nuin; do pesquisador
do Equador, Mauro Cerbino e do sócio fundador da Signis Equador, Pe. Rolando Rua.
Na
abertura da Assembleia, o presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais,
Dom Claudio Maria Celli, por meio de videoconferência, ressaltou os desafios para
a imprensa católica em tempos de transformações. "Estamos sendo testemunhas de grandes
mudanças, não somente no âmbito tecnológico e cultural, mas também na história da
Igreja. Pela providência, foi eleito um Papa do sul do mundo e, concretamente, de
um continente que está unido pelos sofrimentos e esperanças de seus povos, por grandes
desafios e estigmatizado pelas desigualdades que se encarnam, sobretudo, nos pobres
e nos que mais sofrem", afirmou.
A Signis é uma associação católica mundial
de comunicação criada em 2001 e está ligada ao Pontifício Conselho das Comunicações
Sociais. Está presente em mais de 130 países e conta com profissionais de rádio, televisão,
cinema, novas tecnologias, bem como educadores da área de comunicação. (MJ/CNBB)