Argentina: arcebispo de Rosário pede solidariedade
Rosário (RV) - O Arcebispo de Rosário, na Argentina, Dom José Luis Mollaghan,
fez um chamado à esperança e à solidariedade para com as pessoas atingidas pela explosão
ocorrida na manhã de terça-feira, 6, nessa cidade e que causou a morte de pelo menos
12 pessoas, deixou mais de 60 feridos e vários desaparecidos. Por volta das 9h35 da
manhã (hora local), uma explosão causada pelo vazamento de gás em um edifício na rua
Salta, em Rosário, ocasionou um incêndio de grandes proporções e desabamentos.
Em
declarações ao Grupo ACI, o Arcebispo de Rosário disse que “foi uma situação muito
difícil que causou mortos e feridos. Ficamos surpreendidos com este momento tão difícil
que a cidade viveu como uma verdadeira tragédia”. Nestes momentos “de tanta aflição,
o que fazemos é acompanhar as pessoas”, assegurou.
Dom Mollaghan, comovido
por esta tragédia, também agradeceu às muitas instituições locais e nacionais que
se propuseram para ajudar e “ao mesmo tempo àqueles que ofereceram seu apoio como
médicos, paramédicos, psicólogos e pessoas que podem fazer muita coisa para mitigar
esta dor”. Também foi até o lugar da explosão um grupo de presbíteros do serviço sacerdotal
e da pastoral da saúde que estão atendendo às vítimas. O Arcebispo junto com os sacerdotes
percorreu as ruas para assistir as pessoas em sua dor.
Dom Mollaghan explicou
ao Grupo ACI que o primeiro sacerdote a chegar à área atingida “teve um contato direto
com as pessoas que estavam sendo resgatadas. Tudo era muito dramático pelo fogo que
continuava saindo dos edifícios. Nesses momentos o sacerdote foi para muita gente
um motivo de consolo e fortaleza”. O prelado indicou que “resta olhar o Evangelho
e confiar que o Senhor não abandonará nem deixará de consolar os nossos irmãos. Fica
o momento de solidariedade para nos aproximarmos e oferecermos nosso apoio e solicitude”.
O Arcebispo explicou que nenhum dos colégios religiosos ou paróquias próximos
ao local foram afetados, e divulgou que já estão organizando os locais onde as pessoas
que ficaram sem lugar para morar podem ser abrigadas, como clubes, centros e outras
instituições. O lugar da tragédia fica a seis quadras do Arcebispado. (SP-ACI)